Skank é uma das bandas mais populares do país, mas nem sempre foi assim. Durante o Faustão Na Band desta sexta-feira (10), o grupo apresentou um show especial de despedida da carreira e relembrou os desafios do passado para conseguirem quebrar a barreira do amadorismo e ganhar o país com trabalhos musicais.
Samuel Rosa relembrou que o primeiro show do Skank em São Paulo aconteceu em 1991 e, no total, foram vendidos apenas 35 ingressos. Ele destacou que, no começo da carreira, o rock nacional estava passando por um momento de queda e - justamente por isso - foi difícil conseguir que gravadoras e investidores abrissem portas para a banda. “O que estava acontecendo com a gente no início dos anos 90 era que o rock brasileiro tinha sido a bola da vez nos anos 80 e quando a gente chegou, já existia um cansaço do rock e estava na moda a lambada”, disse.
As gravadoras davam às costas para gente e falavam ‘não, o rock já foi, passou’. O que foi legal, não que a gente tenha planejado isso, mas as gravadoras começaram a voltar a investir no rock brasileiro depois que o Skank começou a vender ingressos.
Apesar das dificuldades, Samuel Rosa celebrou o passado do grupo e, em tom de brincadeira, mandou um recado para quem deseja formar uma banda e viver da música: “Quem está começando uma banda tem que esperar dar errado porque a chance de dar errado é muito grande”.
No Faustão Na Band, o Skank apresentou alguns dos sucessos que marcaram a carreira e foram homenageados por nomes famosos, como Lázaro Ramos e João Barone, em celebração ao encerramento da carreira de 32 anos do grupo. Veja o programa completo.