Masterchef

Como funciona a compra dos alimentos no MasterChef? Culinarista responde

Saiba o que ocorre nos bastidores da seleção dos fornecedores e anote na agenda que a 9ª temporada estreia em 17 de maio, às 22h30

Vinícius de Melo

Mercado do MasterChef Brasil tem ingredientes selecionados
Mercado do MasterChef Brasil tem ingredientes selecionados
Carlos Reinis/Band

“3 minutos de mercado em 3, 2, 1...” São com essas palavras que a apresentadora Ana Paula Padrão começa a contagem regressiva para os participantes do MasterChef Brasil fazerem uma das partes mais importantes do programa: as compras. É nesse período que eles decidem o que irão realmente cozinhar, e esquecer qualquer ingrediente pode ser fatal. Porém, antes de chegar à bancada dos participantes, os alimentos percorrem um grande caminho nos bastidores dos estúdios da Band. Uma equipe de culinaristas é responsável por selecionar os melhores ingredientes para que os cozinheiros – sejam eles amadores ou profissionais – façam uma boa prova.

O MasterChef Brasil 2022 estreia terça-feira, 17, às 22h30 na Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e aplicativo BandPlay. 


“Primeiro, eu recebo as mercadorias na ‘cozinha de recebimento’, as quais passam por um crivo de esterilização. Depois, elas vão para um estoque esterilizado. Só aí o alimento é posicionado e vai para o mercado do programa. A equipe de esterilização vai lá antes de cada prova e deixa tudo limpo mais uma vez”, revela o chef de cozinha Peter Katzenbeisser, responsável pelo mercado do MasterChef Brasil.

Uma das maiores verdades do programa é que um bom prato começa na seleção de bons ingredientes. Por isso, os itens são trazidos de fornecedores escolhidos a dedo. “Dependendo do tema da prova, quando alguma é bem específica, a gente pesquisa e faz uma triagem, sempre priorizando a qualidade. Mas, a maioria dos parceiros está com a gente há muito tempo”, explica Peter.

Às vezes, há itens mais desafiadores, como ouriço do mar, e outros praticamente impossíveis de encontrar, como lagostim azul. “Nossa grande vantagem é gravar em São Paulo. Digamos que a gente consegue os insumos mais facilmente nesta cidade, mas tem produto que não tem jeito de achar, que não está na época, por exemplo. Então, tem alguns itens que a gente, infelizmente, tem que desistir”, diz.

Um dos maiores trabalhos de Peter é o da imaginação: ele precisa enxergar os caminhos que um cozinheiro, seja amador ou profissional, pode tentar em cada desafio do MasterChef Brasil. “Cada prova tem uma ficha técnica com os insumos que vão estar disponíveis no mercado. Eu tenho que pensar com a cabeça do cozinheiro e dar todas as possibilidades para eles fazerem uma boa prova. Desde o grão de arroz até o tucupi, eu tenho que ter no estoque”, conta.

E é claro que também há a preocupação com o desperdício de alimentos. Por isso, os insumos que não são utilizados são doados para uma instituição de caridade e os participantes são orientados a terem bom senso. “A gente sempre pede para eles pegarem somente os ingredientes que realmente precisam para fazer os pratos do dia”, finaliza Peter.

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