Masterchef

Pastor Endrik celebra vaga no MasterChef 10: “Fé em Deus e fogo nas panelas”

Participante da 10ª temporada do MasterChef, Endrik conta como divide o tempo entre a fé e a cozinha; veja entrevista exclusiva

Aline Naomi

Endrik divide seu tempo entre a fé, o design e a cozinha
Endrik divide seu tempo entre a fé, o design e a cozinha
Melissa Haidar/Band

A história de Endrik, de 32 anos, cruza com a do MasterChef muito antes dele ser um dos selecionados da 10ª edição. Meses após a final da primeira temporada, o paulista fez uma receita do programa para sua atual esposa, Bruna, para comemorar o aniversário de namoro. O prato conquistou de vez o paladar da amada e os dois seguem juntos há 11 anos, agora também com os filhos Miguel, de 5 anos, e o recém-nascido Pedro.  

“Teve petit gateau na primeira temporada, o clássico da Sandra colocando o sal, e marcou! Pensei em fazer um petit gateau, né? Sem sal, com bastante açúcar, certinho. Procurei a receita do Jacquin e fiz”, relembra. A sobremesa, agora, tem sabor ainda mais especial: o da conquista do avental no embate contra Camilla M., Juliano e Stephanie. Uhu!  

Nascido em Americana e criado em Sorocaba, ambas no interior de São Paulo (SP), Endrik fez faculdade de design gráfico. “Eu não me via como uma pessoa criativa, nem que ia permear por esse caminho”, conta. “De uma hora pra outra as coisas fluíram de uma forma completamente diferente.” 

Diferente também é a sua outra profissão: a de pastor evangélico na Igreja Presbiteriana Independente. Cristão desde criança, Endrik descobriu a vocação ao se dedicar ao cuidado de outras pessoas. “Fazia parte de mim também, então eu me preparei para isso. Estudei teologia, fiz seminário teológico durante alguns anos. As coisas caminharam bem, deu tudo certo, e hoje concilio essas duas profissões”, explica o competidor, que espera contar com ajuda divina no programa. 

Designer, pastor e cozinheiro 

Já a gastronomia entrou na vida de Endrik por conta do MasterChef. “Cozinhava por necessidade mesmo, mas quando o programa estreou e eu comecei a ver aqueles pratos, aquelas pessoas no mesmo nível que eu, amadoras, eu me identifiquei”, relembra o participante.  

Ele então começou a estudar mais e se dedicou a melhorar e aperfeiçoar técnicas. Quando viu as questões de sua vida pessoal resolvidas, decidiu que era hora de arriscar e se inscrever no talent show. Foi na segunda tentativa que o pastor e designer avançou pelas etapas de seleção até garantir vaga na cozinha do programa. 

Hoje, um ponto forte é a confeitaria, apesar da área já ter sido seu calcanhar de Aquiles. “Esse era meu ponto fraco, não sabia quase nada. Em 2022 decidi aprender, então adquiri livros, comecei a reproduzir receitas, aprender técnicas. Não me considero um confeiteiro, mas um cozinheiro com boas habilidades em confeitaria.” 

Outras lições para o jogo ele aprendeu sendo um espectador ativo do MasterChef. Endrik recorda a eliminação de Cecília, na primeira temporada, como um momento marcante. “Lembro que ela foi eliminada porque esqueceu de utilizar um elemento obrigatório na prova”, disse. “Foi uma frustração que eu senti por ela, então hoje, dentro do MasterChef, a única coisa que eu penso é: ‘Não esqueça algo obrigatório’.” 

Além do conhecimento na cozinha, ele também traz consigo muita fé. “Não acho que Deus vai fazer algum milagre, me fazer um vencedor do nada, mas eu acredito que ele pode honrar a minha dedicação, meu estudo e minha vontade de estar aqui”, afirma. “O meu lema hoje no MasterChef é: ‘Fé em Deus e fogo nas panelas’.” Boa sorte, Endrik!