Fórmula 1

Albon: "Sou chamado de 'tailandês nascido em Londres' se faço um bom trabalho"

Tailandês diz que escolha por cidadania ajuda a escapar da imprensa britânica

Da redação

Tailandês diz que escolha por cidadania ajuda a escapar da imprensa britânica
Tailandês diz que escolha por cidadania ajuda a escapar da imprensa britânica
Williams Racing

Alexander Albon vive uma situação incomum na Fórmula 1. Embora nascido em Londres, o piloto da Williams optou por correr com nacionalidade tailandesa – a mãe do piloto, Kankamol, é da Tailândia.

Com a possibilidade de correr tanto com nacionalidade britânica quanto com nacionalidade tailandesa, optou pela origem materna. E, para ele, a opção tem vantagens.

“Acho que estou em uma boa situação, porque não sou muito atacado pela imprensa britânica”, disse, em entrevista publicada nesta segunda-feira (27) pelo site Crash.net.

“Depende. Eu sou chamado de ‘tailandês nascido em Londres’ se faço ou um bom trabalho, ou não sou britânico se faço um trabalho ruim”, completou.

Albon viveu toda a infância na Inglaterra, e hoje se divide entre duas casas, em Monte Carlo (Mônaco) e Milton Keynes (Inglaterra). Para ele, apesar da desconfiança, a escolha pela cidadania tailandesa não gera estranheza.

“Eu ainda me considero tailandês, de verdade. Minha mãe é tailandesa, e eu passei muito tempo da infância na Tailândia”, disse. “Há uma parte de mim que se se sente britânico também. Se houvesse uma maneira de correr com dupla cidadania, como no passaporte, eu o faria. Mas obviamente não funciona assim, infelizmente.”

Sem um Grande Prêmio na Tailândia, diz que o Grande Prêmio da Inglaterra é sua “segunda corrida em casa”, mas diz que há uma outra etapa onde se sente tão à vontade quanto.

“É uma corrida em casa como o GP de Singapura é”, contou. “Mas eu tenho uma conexão próxima com o Reino Unido e com Silverstone. Eu moro a 25 minutos de Silverstone – ou pelo menos minha família mora.”

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