A Alpine não tem pressa para organizar a cúpula da equipe na Fórmula 1. Quem garante é Bruno Famin, que ocupa interinamente o cargo de chefe de equipe após a saída de Otmar Szafnauer no último fim de semana.
Nos últimos meses, a marca francesa – divisão esportiva da Renault – tem passado por profundas mudanças, que têm afetado também a operação na F1. Laurent Rossi deixou o cargo de CEO e foi substituído por Philippe Krief, que chegou no começo do ano e ocupava o cargo de vice-presidente de engenharia e performance.
Além de Otmar Szafnauer, nomes como Alan Permane (diretor esportivo) e Pat Fry (diretor técnico) também saíram. O primeiro foi substituído interinamente por Julian Rouse, enquanto o segundo – que foi para a Williams – deu lugar a Matt Harman.
“A prioridade é conversar com o staff, com as pessoas do staff, conversar a respeito de nossos rumos, explicar para onde vamos, e assegurar que todos estejam a bordo”, afirmou Bruno Famin ao F1 Nation, o podcast oficial da Fórmula 1. “Precisamos de novas energias, precisamos de todos a bordo.”
O dirigente reconhece que é difícil para os funcionários da empresa e da equipe “assimilar todas as informações”. Mas prometeu reuniões na sede do time na Inglaterra, em Enstone, “para explicar, para responder questões”. De quebra, disse que ainda não sabe até quando permanecerá como substituto de Otmar Szafnauer à frente da escuderia.
“Não há prazo, porque acho que precisamos entender qual é a situação de verdade”, disse Famin, que garante não esperar por “avaliações completas” para mover peças no organograma. “No que diz respeito à função de chefe de equipe: por enquanto vou fazer, vou pensar e vou decidir. Mas não há pressa, podemos lidar com isso.”
