Você certamente sabe que o Grande Prêmio da Itália é um dos mais tradicionais da história da Fórmula 1. Mas talvez não saiba alguns detalhes que tornam esta etapa tão importante.
Foi em Monza que a F1 viu a chegada mais disputada da história da categoria. E foi lá também que o público acompanhou as voltas mais rápidas de todos os tempos.
Em 2024, o GP da Itália é a 16ª etapa da temporada. Será que veremos mais feitos inesquecíveis?
Relembre seis curiosidades da história do GP da Itália:
Mãe de todas
Desde que a Fórmula 1 passou a ser organizada como campeonato em 1950, nenhuma pista recebeu tantas vezes a categoria quanto Monza: foram 73 vezes até 2024, contra 68 de Monte Carlo. A única exceção foi em 1980, quando o traçado estava passando por reformas e deu lugar a Ímola.
Correndo em casa
Como era de se esperar, a equipe com mais vitórias no Grande Prêmio da Itália é a Ferrari, que corre em casa. São 19 vitórias da escuderia de Maranello, contra 11 da McLaren, 7 da Mercedes, 5 da Williams, 5 da extinta Lotus e 4 da Red Bull. Mas pesa o fato de a Ferrari correr a prova desde 1950, com uma trajetória mais longeva que a das rivais.
A vitória mais apertada de todos os tempos
Nenhuma corrida teve uma chegada tão emocionante quanto o GP da Itália de 1971. Naquele ano, Peter Gethin (BRM) venceu Ronnie Peterson (Lotus) por uma diferença de 0.01. Detalhe: os cinco primeiros colocados cruzaram a linha de chegada com uma diferença de menos de um segundo. François Cevert (Tyrrell) foi terceiro, com Mike Hailwood (Surtees) em quarto e Howden Ganley (BRM) em quinto.
One-hit wonders
A vitória de 1971 foi a única de Peter Gethin na Fórmula 1. E ele não foi o único a “escolher” a Itália como palco da única vez em que subiu ao topo do pódio. Ludovico Scarfiotti (Ferrari) venceu a prova em 1966, e Pierre Gasly (AlphaTauri) venceu em 2020, nas únicas vitórias dos respectivos pilotos.
Melhor volta de todos os tempos
Em 2020, Lewis Hamilton conquistou a pole position para o GP da Itália com o tempo de 1:18.887. Com uma velocidade média de 264.362 km/h, o britânico da Mercedes quebrou o recorde que pertencia desde 2018 a Kimi Raikkonen, da Ferrari, que fez a pole em Monza com 1:19.119. Curiosamente, Valtteri Bottas foi o segundo no grid de 2020 com 1:18.956, também batendo o feito do compatriota.