Fórmula 1

Leclerc lembra primeira visita à Ferrari e revela medo da mãe com a F1

À revista GQ, monegasco lembrou de amizade com Jules Bianchi e disse não saber como tranquilizar família sobre riscos

Da redação

Carlos Sainz e Charles Leclerc na capa da revista GQ de agosto de 2022
Carlos Sainz e Charles Leclerc na capa da revista GQ de agosto de 2022
Divulgação

Em entrevista à revista GQ publicada nesta terça-feira (9), Charles Leclerc relembrou a primeira vez que visitou a fábrica da Ferrari, em Maranello (Itália). Na ocasião, foi levado por Jules Bianchi e não conseguiu entrar.

“Então eu fiquei sentado no estacionamento por duas horas, tentando adivinhar como era lá dentro”, disse o piloto monegasco. “Eu imaginei A Fantástica Fábrica de Chocolate, sabe? Com Oompa Loompas correndo por aí”, descreveu.

A visita ocorreu quando Leclerc tinha “11 ou 12 anos”, segundo a revista, por volta de 2009. Naquele ano, Bianchi estreou como integrante da Academia de Pilotos da Ferrari. O francês, que morreu em decorrência de um acidente sofrido no GP do Japão de 2014, era padrinho do monegasco da Ferrari.

A assessoria da Ferrari que acompanhou a visita da reportagem da revista a Maranello pediu para que os pilotos não fossem questionados a respeito da possibilidade de lesões graves ou morte durante corridas. No entanto, coube ao próprio Leclerc trazer o assunto à tona para falar sobre a própria carreira.

O monegasco disse que recebe telefonemas da mãe, quase sempre preocupada com os riscos. E ele sabe que a situação não é fácil para familiares.

“Eu não sei o que dizer para ela, além de ‘eu amo o que eu faço’. Não há nada em particular que eu possa dizer para fazer ela se sentir melhor. Não vou dizer que vou tomar cuidado, não seria verdade. Vou dar meu melhor”, afirmou.

“Ela sabe: é um esporte perigoso. Tornou-se muito mais seguro com o passar dos anos, mas vai permanecer sempre um esporte violento”, completou.

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