Fórmula 1

Em busca de carbono zero até 2030, F1 quer novo combustível em 2026

Trabalho em parceria com empresas, equipes e categorias busca combustível que poderá ser usado também em carros de passeio

Da redação

Trabalho em parceria com empresas, equipes e categorias busca combustível drop-in
Trabalho em parceria com empresas, equipes e categorias busca combustível drop-in
F1

A Fórmula 1 divulgou nesta segunda-feira (27) um posicionamento para reforçar seu compromisso em zerar as emissões de carbono da categoria até 2030.

Entre as medidas, a F1 se compromete a desenvolver um combustível 100% sustentável, a reduzir o uso de plásticos descartáveis e a revisar a logística de viagens.

O compromisso foi iniciado há três anos, “como parte de uma estratégia de sustentabilidade mais ampla”, segundo a Fórmula 1. Desde então, a categoria tem trabalhado com equipes, promotores de corridas, parceiros, fornecedores, emissoras e com a FIA para reduzir a pegada de carbono da qual é responsável.

“A F1 já reduziu sua pegada de carbono por meio de operações de transmissão remota, o que permitiu reduzir o frete, enquanto os contêineres de carga redesenhados significam que aeronaves mais eficientes podem ser usadas para transportar o equipamento”, celebra a F1 em nota.

“Os escritórios da F1 agora estão usando 100% de energia renovável, com a empresa conquistando o mais alto credenciamento de gestão de sustentabilidade (3 *) concedido pela FIA”, completa.

Além disso, a F1 introduziu em 2022 o combustível E10, que contém 10% de etanol, para tentar reduzir as emissões de CO2. Em parceria com a Aramco, companhia petrolífera saudita que é patrocinadora da categoria, e com outras grandes companhias petrolíferas, o objetivo é já ter um combustível 100% sustentável em 2026, quando a F1 apresentará um novo regulamento com novos motores.

O trabalho em busca deste novo combustível será realizado em parceria com a Fórmula 2 e a Fórmula 3. Trata-se de um combustível chamado de drop-in, que poderá ser usado também em carros de passeio.

“Olhando adiante, há planos para construir futuros calendários da F1 para melhorar a logística de frete e viagens para que o esporte esteja se movendo com mais eficiência em todo o mundo”, acrescenta o texto.

“Medidas de redução de carbono para fãs que viajam para eventos de F1 estão sendo analisadas, enquanto arranjos de viagens mais eficientes serão avaliados.”

“Faltando oito anos para 2030, a F1 está correndo em direção ao seu objetivo”, conclui o texto.

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