A Pirelli apostou em opções mais ortodoxas de pneus para o Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, neste final de semana, em Melbourne. Para a terceira etapa da temporada 2023, equipes e pilotos contarão com os compostos C2 (branco, duro), C3 (amarelo, médio) e C4 (vermelho, macio).
As opções são as mesmas da edição de 2019 da prova, e bem diferentes das escolhas de 2022. Na última temporada, a fabricante apostou em uma combinação incomum, oferecendo os pneus C2, C3 e C5 para o final de semana.
No entanto, para a Pirelli, o pneu mais macio acabou sendo pouco aproveitado no GP da Austrália de 2022. Assim, a fornecedora optou por não repetir a estratégia, preenchendo a lacuna e oferecendo opções mais próximas, tentando maximizar as estratégias durante os três dias de programação no Albert Park.
“Após uma ausência de dois anos do calendário (2020 e 2021) devido à pandemia de Covid, optamos por uma lacuna nos compostos nomeados no ano passado, selecionando os compostos C2, C3 e, em seguida, o composto C5 mais macio. Essa corrida foi vencida por Charles Leclerc, da Ferrari, com todas as equipes usando os pneus duros e médios, enquanto o macio foi usado apenas para a classificação”, lembrou Mario Isola, diretor de motorsport da Pirelli.
“Neste fim de semana, as equipes terão o C2, C3 e C4 à sua disposição, o que significa que terão mais opções para a corrida em termos de estratégia, pelo menos no papel. Esperamos um alto grau de evolução da pista ao longo do fim de semana, como normalmente é o caso em Melbourne, enquanto as demandas de energia nos pneus são médias para a temporada”, acrescentou.
Para Mario Isola, a tendência é de uma prova com elevadas médias de velocidade. Vale lembrar que o circuito em Melbourne terá uma quarta zona de DRS, uma iniciativa inédita na Fórmula 1.
“É uma pista fluida com curvas que ficaram mais rápidas após as modificações do ano passado, o que beneficiam as ultrapassagens, bem como o espetáculo em geral”, completou o dirigente.