A Williams conseguiu um bom desempenho no GP da Bélgica com o décimo lugar de Alexander Albon em Spa-Francorchamps, uma pista com altas médias de velocidade. Por isso, a lanterna do Mundial de construtores pode chegar otimista ao GP da Holanda deste final de semana, disputado em Zandvoort, um traçado considerado mais travado?

Para Dave Robson, diretor de desempenho do time britânico, a resposta não é simples. Segundo o dirigente, o time tem motivos para estar otimista após a pausa da Fórmula 1 em agosto, mas contou com as punições no grid de Spa a vários pilotos que trocaram componentes do carro para que Albon voltasse a terminar uma corrida nos pontos.

“Tivemos um bom fim de semana em Spa. No entanto, enquanto o desempenho do carro foi bom com baixo downforce e Alex conseguiu disputar uma corrida muito defensiva, sabemos que também fomos beneficiados pelas várias punições a nossos rivais no grid”, afirmou Robson.

“Este final de semana deve ser mais difícil, mas temos um bom momento e o otimismo de Spa, o que será muito valioso para brigarmos pelo pelotão intermediário para um circuito ao qual o FW44 se adaptará menos”, completou.

Para Dave Robson, a experiência de 2021 em Zandvoort e a adaptação ao carro deste ano deve permiti que o time comece os treinos livres de sexta-feira “em uma boa posição”, com oportunidades para explorar o comportamento dos pneus e permitindo a Albon se familiarizar com o circuito – já que Nicholas Latifi correu no ano passado.

“Depois de um fim de semana de sucesso, sabemos que Zandvoort é uma pista diferente de Spa, e precisaremos nos adaptar a diferentes exigências, com muito mais downforce em uma pista difícil de ultrapassar”, discursou Albon.

“Sábado será um dia importante para nós e, embora nós adoraríamos repetir Spa, aquilo será obviamente um pouco mais difícil. Não corro neste circuito desde 2015 (na Fórmula 3), então vou aproveitar sexta-feira e sábado para aprender a pista e ver o que podemos fazer no fim de semana”, completou.