Daniel Ricciardo ainda não sabe se estará no grid da Fórmula 1 em 2023. E já começa a admitir que trabalhar como piloto reserva de alguma equipe na próxima temporada é uma realidade.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (29) às vésperas do Grande Prêmio de Singapura, o australiano da McLaren assegurou que o “plano A” é conseguir uma vaga de titular no grid. Mas reconhece que as vagas estão se tornando escassas.

“É claro, o plano A seria estar no grid”, afirmou. “Digamos que eu não quero simplesmente pegar a primeira vaga disponível. Eu sei que o cenário provavelmente muda também no fim do ano que vem, com contratos (que se encerram) e algo assim, então eu estou... Eu não quero dizer ‘paciente’, mas ‘aberto’.”

Ricciardo deixará a McLaren no fim de 2022, embora tivesse contrato até o fim de 2023, e será substituído pelo compatriota Oscar Piastri. O experiente australiano é cotado para vagas na Alpine e na Haas, mas passou a ser especulado também como um possível piloto de testes da Mercedes.

“Meu staff está conversando, eu diria, basicamente com todo mundo”, disse Ricciardo, que afirmou que uma vaga como reserva é “certamente algo que é realista”.

“Estamos tentado verificar tudo e avaliar o que faz mais sentido. Eu não quero apenas olhar apenas para os próximos 12 meses sem olhar para os próximos 24”, completou.

Ricciardo deu poucas pistas sobre o próprio futuro na Fórmula 1, mas reconheceu que há duas “opções realistas” no momento. A única certeza é que a preferência é por seguir na F1, descartando vagas a curto prazo na Fórmula E ou na Indy, por exemplo.

“Eu amo outras categorias, mas eu não me vejo lá. Pelo menos, eu sinto que, assim que fosse para algo assim, eu fecharia a porta na Fórmula 1. Eu sinto que teria ido embora, e eu não fui. Então, estou apenas focado na F1”, argumentou.