Recordes, ginásio e altitude: confira 7 curiosidades históricas do GP do México

Etapa entrou no calendário da F1 em 1963 e já tem Max Verstappen como maior vencedor

Da redação

Recordes, ginásio e altitude: confira 7 curiosidades históricas do GP do México
Etapa entrou no calendário da F1 em 1963 e já tem Max Verstappen como maior vencedor
Getty Images/Red Bull Content Pool

A temporada 2023 da Fórmula 1 está chegando à reta final. Neste final de semana, é a vez do Grande Prêmio do México, a 19ª etapa do calendário, uma prova carregada de história.

A prova na Cidade do México estreou no calendário da F1 em 1963 e, entre idas e vindas, voltou em 2015. Nestes 60 anos, consagrou nomes como Ayrton Senna, Alain Prost, Nigel Mansell, Lewis Hamilton… E, é claro, Max Verstappen.

Por isso, fique de olho nos detalhes para um fim de semana em um circuito emblemático - e, de certa forma, de tirar o fôlego.

Confira sete curiosidades do GP do México:

  • O maior vencedor

O GP do México voltou ao calendário apenas em 2015. E mesmo com a curta passagem atual pelo calendário, já tem Max Verstappen como o maior vencedor da prova: são quatro vitórias do holandês (2017, 2018, 2021 e 2022), contra duas de Jim Clark (1963 e 1967), duas de Alain Prost (1988 e 1990), duas de Nigel Mansell (1987 e 1992) e duas de Lewis Hamilton (2016 e 2019).

  • No México, mas não só

Aliás, o GP do México é a prova que Max Verstappen mais venceu na carreira na Fórmula 1, empatado com o GP da Áustria. Na prova austríaca, o piloto da Red Bull foi ao topo do pódio em 2018, 2019, 2021 e 2023. De quebra, ainda venceu o GP da Estíria, disputado também na Áustria, em 2021.

  • A única vitória do Brasil

Embora a prova tenha entrado oficialmente no calendário de 1963, o Brasil tem apenas uma vitória até hoje no GP do México. Em 1989, Ayrton Senna subiu ao topo do pódio com a McLaren, largando da pole position. Riccardo Patrese (Williams) e Michele Alboreto (Tyrrell) completaram as três primeiras posições.

  • O histórico GP de 1986

A prova de 1986 é marcada por alguns fatos históricos. Em primeiro lugar, marcou a volta da etapa ao calendário, após a passagem entre 1963 e 1970. Depois, foi também a primeira vitória de Gerhard Berger, da Benetton. Berger é o único piloto até hoje a conquistar no México a primeira vitória da carreira na F1.

  • Vitória com a pior largada

Largar bem é fundamental no México. Até hoje, apenas um piloto venceu largando fora das duas primeiras filas: Alain Prost, que saiu da 13ª posição no grid com a Ferrari para cruzar a linha de chegada em primeiro na edição de 1990.

  • Reparou ao fundo?

O ponto mais famoso do traçado fica entre as curvas 12 e 17, onde antes ficava a curva Peraltada. Hoje, o trecho dá lugar a uma sequência de curvas, que passa por dentro das instalações onde havia originalmente um estádio de beisebol – a pista inclusive corta as arquibancadas. Ao fundo, é possível avistar o Palacio de los Deportes, um ginásio bastante peculiar construído para a Olimpíada de 1968.

  • De tirar o fôlego

O GP do México é a prova disputada com a maior altitude do calendário da F1, já que o Autódromo Hermanos Rodríguez fica a 2.240 metros acima do nível do mar. Para efeito de comparação, a segunda pista mais alta é Interlagos, a 700 metros acima do nível do mar. A altitude tem impacto direto na atuação dos motores, e é um dos imprevistos da prova.

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