Sétimo no México, Ricciardo temeu pela própria corrida após bandeira vermelha

Australiano vinha em quinto, mas conseguiu administrar pneus após relargada

Da redação

A bandeira vermelha na volta 33 do Grande Prêmio do México deste domingo (29) colocou em xeque o desempenho de Daniel Ricciardo na prova. Quarto colocado no grid, o australiano fazia uma corrida competitiva, ocupando a quinta posição no momento.

No entanto, Ricciardo não deixou o ritmo cair na relargada. Depois de trocar os pneus médios pelos duros na volta 27, seguiu com os compostos brancos até o final, conquistando o sétimo lugar – o melhor resultado da AlphaTauri em 2023.

“Para ser honesto, quando eu vi a bandeira vermelha, eu fiquei ‘argh’, porque a corrida estava indo bem e suave, nós estávamos em quintos e tudo estava conforme os planos naquele momento. Parecia que poderíamos ter terminado em quinto”, afirmou, satisfeito em saber das condições de Kevin Magnussen (Haas) após a batida que paralisou a prova.

“Quando há uma grande batida, você não pode pensar muito em você, obviamente. Foi bom ouvir que Kevin estava bem, e eu ouvi que foi um problema do carro. Então, é algo que foge do controle dele. As corridas são assim, essas coisas acontecem da mesma forma para todo mundo”, acrescentou.

Com o sétimo lugar de Ricciardo, a AlphaTauri chegou a 16 pontos e deixou a lanterna do Mundial de construtores, saltando para o oitavo lugar – a décima posição agora é da Haas, com 12 pontos. O desempenho, é claro, valeu elogios dos dirigentes.

“Ele administrou os pneus muito bem e fez tudo que pedimos para ele. A bandeira vermelha não veio no melhor momento para ele, porque tudo que ele tinha sobrando eram jogos de pneus usados, mas ele conseguiu lutar muito até o fim. Ele fez tudo o que podia para segurar os carros que vinham atrás – e, se tivesse mais uma volta, ele teria alcançado (George) Russell, que estava sofrendo com os pneus médios”, analisou Jonathan Eddolls, engenheiro chefe de corrida da AlphaTauri.

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