Fórmula 1

Chefe de equipe da Haas defende teto orçamentário da Fórmula 1

Para Günther Steiner, restrição tende a deixar disputa mais equilibrada

Da redação

Para Günther Steiner, restrição tende a deixar disputa mais equilibrada
Para Günther Steiner, restrição tende a deixar disputa mais equilibrada
Haas

O chefe de equipe da Haas, Günther Steiner, saiu em defesa do teto de gastos da Fórmula 1, ao mesmo tempo em que a medida é alvo de pressões por parte das equipes mais ricas.

De acordo com o dirigente italiano, a restrição orçamentária ajuda a tornar a disputa mais competitiva – o que tornaria a questão menos atraente para quem briga pelas primeiras posições.

“Eu sempre disse que nada vai mudar a curto prazo, mas a médio e longo prazo, acho que (as equipes) andaremos todas mais próximas”, disse Steiner, de acordo com o site Motorsport.com.

“Não deveríamos agora mudar o teto orçamentário e aumenta-lo, porque ele é bom para a corrida no pelotão intermediário agora”, acrescentou.

“Você nunca sabe quem é o melhor do resto (do grid). E acho que, se continuarmos com o teto orçamentário, e com as regras atuais, iremos nos aproximar ainda mais dos caras maiores”, completou.

Atualmente, o limite de gastos por equipe a cada temporada na F1 é de US$ 145 milhões (pouco menos de R$ 695 milhões em valores atuais). No entanto, a inflação crescente na Europa vem exigindo mais das equipes. A Mercedes já afirmou gastar o triplo em logística em 2022 na comparação com o mesmo período em 2021, enquanto a Red Bull cogitou até mesmo ficar fora de provas para economizar.

Mas Steiner não se aborrece com a possibilidade de provas sem os carros de Max Verstappen e Sergio Pérez. “Acho que há nove equipes que ficarão felizes com isso”, ironizou. “Porque eles não recebem dinheiro no ano que vem e poderemos dividir isso. Certamente a Ferrari ficará feliz se eles não aparecerem nas últimas quatro corridas.”

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