Fórmula 1

Para chefe da Williams, Albon 'tem o que é preciso' para levar equipe adiante

Em entrevista, James Vowles indicou planos para longa parceria com o piloto tailandês

Da redação

Alexander Albon tem o que é necessário para levar a Williams a melhores resultados nos próximos anos.

A avaliação é do chefe de equipe da própria Williams, James Vowles. Em entrevista ao Beyond the grid, o podcast oficial da Fórmula 1, o dirigente apontou no tailandês qualidades que viu em poucos pilotos ao longo de sua trajetória na categoria.

“Ele tem qualidades de liderança com ele”, disse Vowles. “Há questões em que ele e conversamos, a respeito do que acho que ele pode fazer mais, mas ele tem o que é preciso para nos levar adiante como organização. Como eu disse, no futuro, a partir de onde estou no momento, eu espero que ele seja parte disso”, completou, indicando a intenção de uma longa parceria com Alexander Albon.

Albon na Ferrari?

Os planos de James Vowles vêm ao mesmo tempo em que Albon ganha força no mercado de pilotos. O tailandês é cotado como um possível substituto de Carlos Sainz na Ferrari a partir de 2025 – algo que Fredéric Vasseur, chefe de equipe do time italiano, negou.

“Eu correi com Albon no passado, e nós somos amigos”, disse o dirigente em declarações publicadas pelo site Motorsport.com. “Se um repórter me perguntar se Alex está fazendo um bom trabalho, eu diria que sim. Mas isso não significa que eu estou interessado em contratá-lo”, acrescentou.

Com 11 pontos em 10 corridas, Albon ocupa o 13º lugar do Mundial de pilotos e é responsável por toda a pontuação da Williams, sétima colocada do Mundial de construtores. Na mais recente apresentação, o ex-titular da Red Bull foi o oitavo colocado no GP da Inglaterra.

Digno de campeão

A apresentação em Silverstone valeu elogios do chefe da Williams. Para James Vowles, foi uma apresentação digna de um campeão.

“Eu liguei para ele para dizer que aquela foi a pilotagem de campeões. Eu trabalhei com um bom número deles, e foi mesmo”, disse Vowles, que já trabalhou na F1 com Michael Schumacher, Jenson Button, Nico Rosberg e Lewis Hamilton.

“Ele definitivamente tem levado o carro ao limite do desempenho, que é o que eu acho que você procura em um piloto. Acho que ele é subvalorizado, e eu estou incrivelmente feliz de tê-lo em nossa organização hoje”, completou.

Tópicos relacionados

Notícias

Carregar mais