Fórmula 1

Magnussen lembra ano fora da F1: 'Doía saber que não faria aquilo de novo'

Em 2021, dinamarquês correu por diversas categorias; depois, voltou à Haas em 2022 na vaga de Mazepin

Da redação

Em 2021, dinamarquês correu por diversas categorias; depois, voltou à Haas em 2022
Em 2021, dinamarquês correu por diversas categorias; depois, voltou à Haas em 2022
Haas F1 Team

A invasão da Rússia ao território da Ucrânia no começo de 2022 custou a Nikita Mazepin uma vaga na temporada da Fórmula 1. E, de surpresa, a Haas escalou Kevin Magnussen para o posto até então ocupado pelo piloto russo.

Com passagens por McLaren (2014 a 2015) e Renault (2016), Magnussen correu pela Haas de 2017 a 2020. No fim daquele ano, a equipe norte-americana resolveu mudar sua dupla de uma vez para 2021: Romain Grosjean e Kevin Magnussen deixaram o grid, enquanto Mick Schumacher e Nikita Mazepin assumiram os postos.

O dinamarquês foi então respirar outros ares. Nos Estados Unidos, correu a temporada da IMSA (uma das principais categorias de resistência do automobilismo internacional) e até correu uma etapa da Fórmula Indy. Na Europa, disputou as 24 Horas de Le Mans ao lado do pai, Jan Magnussen e do também dinamarquês Anders Flordbach.

“Eu fiquei muito feliz de ter uma vida fora da Fórmula 1”, disse Magnussen em declarações publicadas nesta segunda-feira (15) pelo oficial da própria F1.

“Eu ainda corri, disputei um monte de coisas. Participei de Le Mans com meu pai como companheiro, e aquilo foi muito divertido. Você sabe, corri na Indy, corri em Daytona em carros esportivos e me diverti muito. E não sentia que tinha saudades da Fórmula 1.”

Ao longo de 2021, porém, as saudades vieram. Depois de sete temporadas como titular da categoria, Kevin Magnussen virou um espectador. E sentia que talvez não tivesse uma nova chance – até o começo de 2022.

“Quando eu assistia corridas, doía um pouco, já que eu sabia que não faria aquilo de novo”, reconheceu. “Acho que (estar na F1) é um imenso privilégio, e o ano passado meio que mostrou quão grande é este privilégio. Uma vez que você perde isso e volta, é muito legal ser um piloto de Fórmula 1”, completou.

Após as 13 primeiras corridas de 2022, Magnussen é o 11º colocado do Mundial, com 22 pontos. E a meta, segundo ele, é fazer um fim de ano ainda mais competitivo.

“Espero mais performance, mas com estas atualizações (do carro), às vezes demora um pouco para compreendermos as características e as diferenças no carro, até que você desbloqueie o pleno potencial”, disse.

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