Em um esporte em que cada milésimo conta, Daniel Ricciardo revelou que teve de disputar o quente GP de Miami com menos isotônico do que o normal na tentativa de reduzir o peso do carro na corrida. O australiano terminou a quinta etapa da F1 em 11º, mas acabou caindo para 13º após ser punido por extrapolar os limites da pista.
"Foi difícil também porque todo mundo está lutando para reduzir o peso. Então não podemos nos dar o luxo de colocar três litros no sistema de bebida. Temos um pouco menos, mas nunca é o bastante. Então, naturalmente, você acaba desidratando. E o calor era real", revela o piloto da McLaren ao site “Motorsport.com”.
Os carros da F1 tem um sistema que libera um líquido com nutrientes no apertar de um botão. A mistura, geralmente quente, serve para manter os pilotos hidratados durante as corridas.
Não é incomum que esse dispositivo falhe e os pilotos fiquem sem o líquido em algumas provas. Mas é em etapas quentes e úmidas, como Miami e Singapura, por exemplo, que o líquido mais se faz necessário.
"Essas são as mais difíceis, claro. Todo mundo trabalhando duro hoje, mecânicos e pilotos, acabam sentindo o calor", diz.
Ao final da prova foi possível ver os pilotos com semblante de exaustão por causa do calor e umidade comuns na cidade da Flórida.