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Stock Car lança campanha de proteção aos rios da Amazônia; conheça

Iniciativa Amazon Desert Rally lança alerta para risco de seca dos rios da Floresta Amazônica

Da redação

Com o slogan "não patrocine essa corrida", categoria alerta para recursos da floresta
Com o slogan "não patrocine essa corrida", categoria alerta para recursos da floresta
Amazon Desert Rally/Divulgação

A Stock Car está lançando uma campanha de alerta para a crise ambiental, especialmente voltada para a proteção dos rios da Amazônia.

A categoria apresenta a iniciativa Amazon Desert Rally, com o slogan “não patrocine essa corrida”. A ideia é chamar a atenção para o risco de seca dos rios da Floresta Amazônica, que perderam 130 milhões de litros d’água ao longo de 2023.

“Você já parou para pensar de onde veio a madeira dos móveis que tem em casa, como a cadeira em que está sentado? Muitas vezes, não nos damos conta da responsabilidade que temos como consumidores e como sociedade em geral”, avisa Fernando Julianelli, CEO da Vicar, a promotora da Stock Car.

“Se você combater o uso dos recursos amazônicos, mesmo que seja só na sua casa, já estará ajudando a preservar a floresta. Daí o nosso slogan, ‘Não patrocine essa corrida’. É por isso que todas as etapas da Stock Car têm as emissões de carbono zeradas. E muito ainda está por vir”, completou o dirigente.

O filme de lançamento da campanha mostra a preparação de uma equipe de rali em uma tribo e os carros da categoria navegando por rios secos da Amazônia. A mensagem: evitar que esta prova aconteça. A divulgação do projeto conta ainda com diversos pôsteres temáticos.

As secas na região afetam não apenas o abastecimento de água, mas também a atividade pesqueira e a própria situação ambiental e climática. Segundo estudo da revista científica Nature, cerca de 47% da floresta pode entrar em uma trajetória de degradação sem volta até o ano de 2050.

Segundo dados reunidos nos estados de Acre, Amazona, Rondônia e Roraima, 142 mil hectares com desmatamento ilegal foram identificados durante o período publicado na revista Nature, o que equivale a 38% do total. Em apenas um ano, isso equivale à área da cidade de São Paulo devastada pela exploração ilegal de madeira.

 “Sem água e sem floresta, o ser humano não vai ter saúde para fazer rali”, lembra Almir Surui, presidente do território Paiter Surui e nomeado herói da Floresta pela ONU (Organização das Nações Unidas).

“Um rali sempre nos remete a uma aventura, onde a natureza deve ser a protagonista. Sem florestas ou rios fluindo, a frieza do aço será o nosso destino, e de quem virá”, reforça Paulo Moutinho, pesquisador sênior do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

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