Jogo Aberto

Renata Fan se sensibiliza com chuvas no RS e diz que reconstrução será sofrida

Para apresentadora do Jogo Aberto, 'espírito coletivo é muito positivo, mas o trabalho de reconstrução será muito sofrido, será doloroso'

Da redação

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande Sul nos últimos dias deixaram pelo menos 83 mortos, segundo balanço oficial divulgado até o fim da manhã desta segunda-feira (6). E tiveram reflexos também no futebol local.

Os estádios de Grêmio e Internacional, em Porto Alegre, foram inundados. Ao mesmo tempo, jogadores da dupla Grenal têm ajudado a socorrer famílias desabrigadas, auxiliando no resgate de pessoas e distribuindo alimentos e roupas.

No caso do clube tricolor, jogadores das categorias de base ficaram ilhados em Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. A loja oficial na Arena do Grêmio foi saqueada no fim de semana, gerando revolta da apresentadora do Jogo Aberto, Renata Fan.

“As pessoas não têm a menor noção, a menor compaixão pelo momento, pelo que todo estão passando. Por que isso atinge o estado. E tantas e tantas pessoas de outros lugares, de outros países, as pessoas estão lá ajudando, apoiando, solidários, dando o que podem, fazendo aquilo que é possível, querendo auxiliar de qualquer maneira. O espírito coletivo é muito positivo, mas o trabalho de reconstrução será muito sofrido, será doloroso”, afirmou a apresentadora na edição desta segunda-feira.

Renata ainda lembrou a vitória no Miss Rio Grande do Sul de 1999 para lembrar de quando percorreu várias cidades do estado, muitas delas impactadas pelas chuvas.

“São notícias ruins, tristes. É lamentável. Aqui (no Jogo Aberto) temos dois gaúchos, Chico Garcia e eu, conhecemos bem essas regiões, essas cidades. Quando eu tive a chance de ser Miss Rio Grande do Sul, eu fui por mais de 100 cidades do estado, dormi muitas vezes na casa da primeira-dama, na casa de alguém que se disponibilizava a oferecer o lugar para eu poder ir lá e apresentar o trabalho de miss, então percorri bastante o Rio Grande do Sul. E por mais que os meus pais estejam em Santo Ângelo, e a situação lá (esteja) controlada, digamos assim, não tem como não olhar para o resto e não sofrer. É muito difícil”, declarou também.

Chico Garcia, por sua vez, pediu apoio do público – inclusive de outros estados – na reconstrução das cidades gaúchas. Após o impacto das chuvas, os gaúchos devem precisar de ajuda com moradia e alimentação, por exemplo.

“Eu queria pedir às pessoas que continuem ajudando. Porque agora vem o desabastecimento: gente sem agua, sem luz, a comida começa a faltar nos supermercados, gente que começa a enlouquecer abastecendo o carro, achando que o clima é de guerra, que o cenário é de guerra, então começa a faltar para gente que precisa. Mesmo que a chuva pare e essa água baixe nos próximos dias, vai demorar um tempo. É importante que a gente se mobilize, mesmo à distância, para poder ajudar todo mundo”, descreveu.

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