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Lisca diz ser contra regra que ajudou a classificar o América-MG contra o Corinthians

Da Redação, com Jogo Aberto

Lisca e Ronaldo divergem sobre pênalti que deu a vaga ao América-MG contra o Corinthians
Lisca e Ronaldo divergem sobre pênalti que deu a vaga ao América-MG contra o Corinthians
Reprodução/Jogo Aberto

A eliminação do Corinthians da Copa do Brasil, na última quarta-feira, 4, diante do América-MG, ficou marcada por um lance polêmico. No segundo tempo, após lançamento na área do Timão, a bola tocou no braço do corintiano Lucas Piton, que estava de costas. Mesmo assim, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães marcou pênalti, convertido por Rodolfo. O gol definiu o placar de 1 a 1 no Independência, e garantiu a vaga ao Coelho. O lance foi debatido no Jogo Aberto desta quinta-feira, 5, e com a presença de um dos protagonistas do duelo: o técnico do América-MG, Lisca.

Os corintianos reclamaram muita da marcação da penalidade, incluindo Ronaldo. O comentarista do Jogo Aberto colocou na conta da arbitragem parte da eliminação do Timão. Em participação ao vivo, Lisca teve a chance de rebater: o América passou por causa do apito?

“Não é verdade”, declarou o técnico do Coelho.

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O treinador justificou lembrando a orientação da Fifa: em caso de toque da bola não, desde que o braço esteja aberto, a infração deve ser marcada. Mais: Lisca disse ainda ser contra a regra que acabou beneficiando o América.

“Quando a mão está aberta, em qualquer toque, vai ser considerado pênalti. Eu não concordo com isso, principalmente porque o jogador pode jogar a bola propositalmente na mão [do adversário], o que que não foi o caso ali. Mas é tudo lance de interpretação, uma vez eles dão, em outras, não. O juiz optou por dar, e o VAR confirmou”, analisou Lisca, bem ao seu estilo sincero.

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Ídolo

Apesar da discordância com Ronaldo, houve espaço para elogios. Lisca disse ter o ex-goleiro como ídolo e lembrou do título brasileiro de 1990.

“Um beijão especial para o Ronaldo, meu ídolo. Quando o Ronaldo foi campeão brasileiro de 1990, eu tinha 18 anos. Lembro muito das defesas dele, ‘Ronaldo!’ [imita grito de narrador], era o tempo inteiro isso. Aquele time ficou para a história”, elogiou Lisca.

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