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Textor apresenta novas informações ao STJD e alfineta Leila Pereira

O dono da SAF do Botafogo explicou como funciona a inteligência artificial que foi responsável pelos relatórios

Redação

Textor, dono da SAF Botafogo
Textor, dono da SAF Botafogo
Vitor Silva/Botafogo.

O dono da SAF do Botafogo, John Textor, está respondendo nos tribunais por conta de declarações feitas sobre manipulações de resultados no Brasileirão. O julgamento de Textor foi adiado nesta quinta-feira (18), onde o dirigente apresentou mais materiais sobre a acusação. Textor falou sobre a inteligência artificial e comentou sobre Leila Pereira, do Palmeiras. 

“Eles podem resolver isso no Ministério Público, eles podem levar para o Senado, estou fazendo o que posso, para ser o mais transparente possível. Eu respeito o STJD, mas não estou satisfeito com alguns comentários de membros que pré-julgaram as informações que eu forneci." 

Ao falar sobre Leila, Textor afirmou que existe uma contraposição nas falas ditas pela presidente do Palmeiras: 

“Eu obviamente não estou satisfeito com a situação do Palmeiras, a Leila diz que não há manipulação, mas ela celebra o papel dela em uma comissão para combater a manipulação de jogos. Então, eu acho que é isso: o gringo é suspenso, e a Leila ganha um aperto de mão do presidente da CBF. Eu ainda não me encontrei com o presidente (da CBF) em dois anos aqui no Brasil, mas eu estou satisfeito com as pessoas que encontrei hoje. Eu acho que eles respeitam o que tenho a dizer e a gente vai ter a chance de fazer isso de maneira certa”, declarou. 

Textor apresentou relatórios gerados por inteligência artificial (IA) e, ao ser questionado como diferencia o jogo ou jogador manipulado, ele falou sobre o assunto. 

“A manipulação de resultados, tratando da atividade em campo, é como um truque. Todo mundo está olhando para bola, mas a ação está em algum outro lugar do campo. Então os jogadores são ensinados a reconhecer uma situação de objetivo. Eles mudam o ângulo deles, eles garantem que não cheguem lá, eles podem desacelerar, ter atitude deficiente, eles têm uma interceptação e passe deficiente e é isso que está empresa estava fazendo. Muito antes de aplicarem tecnologia a isso. Eles identificam um comportamento porque a probabilidade de alguém estar tendo um desvio é bastante baixo, onde eles estão fazendo algo intencionalmente, eles não fazem isso, mas que tecnologia é feita.” 

O dirigente falou sobre o trabalho da Good Game, que é a empresa contratada para desenvolver os relatórios: 

"A inteligência artificial, geralmente está programando e são pessoas estabelecendo regras e pedindo para um computador tomar decisões. A tecnologia do pessoal da Good Game e algumas das outras empresas que estavam trabalhando, é baseado em muitos anos de seu trabalho e tentando entender o que os manipuladores de partidas estão fazendo. Um jogo tão bom esteve aqui por dois anos antes de eu chegar." 

Textor falou que em uma partida onde não há manipulação, são encontrados cinco desvios. 

“Sabe o que não acontece? Não acontece oito vezes nunca. Não acontece 29 vezes. E certamente não acontece oito vezes com um mesmo jogador em quatro situações diferentes de gol. Ao mesmo tempo, outro jogador, e outro jogador, e mais um. Todos estão tendo desvios. A possibilidade estatística de todos terem uma experiência extracorpórea e o gol sair é zero.” 

Segundo fontes da Polícia Civil procuradas pela Band, todo o material está sendo analisado. 

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