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Ato pró-Bolsonaro levou 750 mil à região da Avenida Paulista, diz SSP

No ato de hoje, além de Bolsonaro, participaram outras personalidades políticas, a exemplo do governador Tarcísio de Freitas e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro

Da redação

Ato pró-Bolsonaro levou 750 mil à região da Avenida Paulista, diz SSP
Reprodução/Bandnews TV

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levou 750 mil pessoas à região da Avenida Paulista, no Centro de São Paulo. Somente na via, foram 600 mil. A informação foi repassada para a Band pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP).

A pasta informou que a manifestação ocorreu de forma pacífica e que a Polícia Militar (PM) mobilizou cerca de 2 mil agentes. Também houve atuação da Polícia Civil e disponibilização de drones e helicóptero.

O ato pró-Bolsonaro

No ato de hoje, além de Bolsonaro, participaram outras personalidades políticas, a exemplo do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores o evento.

Bolsonaro é um dos investigados pela Polícia Federal (PF). No dia 22 de fevereiro, o ex-presidente e outros membros da cúpula do governo anterior foram ouvidos, simultaneamente, pelas autoridades.

Entre os indícios, estão uma minuta golpista que teria chegado a Bolsonaro e uma reunião em que o então presidente ordena ministros a divulgarem desinformação sobre o sistema de votação. A defesa dele, porém, nega qualquer ligação com plano golpista.

Bolsonaro negou golpe

Sobre as acuações de golpe, Bolsonaro negou qualquer trama nesse sentido ao citar que, para que uma possível tomada do poder ocorresse, tanques e armas deveriam estar nas ruas, o que não aconteceu, sobretudo por ordem dele.

“O que é golpe? É tanque na rua, arma, conspiração, trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não”, disparou Bolsonaro.

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