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Greve dos caminhoneiros: rodovias não registram bloqueios pelo Brasil

Paralisação dos motoristas convocada para esta segunda-feira tem pouca adesão

Da Redação, com Bora Brasil

O Ministério da Infraestrutura informou que não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos na manhã desta segunda-feira (01), dia de ameaça de greve dos caminhoneiros no Brasil. 

Ainda segundo a pasta, o efetivo da Polícia Rodoviária Federal segue em operação nos 26 estados e no Distrito Federal. São 29 liminares na Justiça contra bloqueio de rodovias, refinarias e portos contemplando 20 estados.

O número de pontos de concentração era de apenas dois por volta das 7h: às margens da BR-116/RJ (Dutra), altura da Rodoviária de Barra Mansa, e às margens da BR-153/GO, próximo a Goiânia. Pontos de concentração na BR-116/CE, em Itaitinga, e na BR-101/RJ, em Rio Bonito, foram dispersados pelas autoridades.

Os portos também seguem operando dentro da normalidade. Houve movimentação de manifestantes no Porto de Santos, em São Paulo, e de Capuaba, no Espírito Santo, que também foi controlada por agentes da PRF. 

Polícia dispersa manifestação no Porto de Santos; assista:

Ao vivo, a reportagem da Band TV mostrou tráfego normal nas rodovias Dutra, Imigrantes e Castello Branco e Raposo Tavares na manhã desta segunda-feira. 

No Porto de Salvador, caminhoneiros cruzaram os braços de madrugada, mas em manifestação pacífica e sem impedir que outros profissionais da categoria trabalhem normalmente. A operação na BR-324, que corta o estado, é normal.

Sobre a greve dos caminhoneiros

Entidades que representam os caminhoneiros mantiveram o chamado para a paralisação no último domingo. A ideia era expor ao governo críticas em relação à política de preço da Petrobras e o aumento expressivo do combustível, em especial ao diesel.

A paralisação tinha o apoio de entidades como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Sindicatos também querem retomar pautas mais antigas, como o retorno da aposentadoria especial de 25 anos de contribuição e o piso mínimo do frete.

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