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Comerciantes protestam contra vandalismo e roubos no centro de São Paulo

Nesta quinta-feira (7), trabalhadores, junto com seguranças e moradores, voltaram a se armar com pedaços paus e tacos de basebol para confrontar integrantes do “fluxo” que se instalou na região comercial, com lojas especializadas em produtos eletroeletrônicos.

Por Sandra Redivo

Comerciantes protestam contra vandalismo e roubos no centro de São Paulo
Comerciantes protestam contra vandalismo e roubos no centro de São Paulo
Reprodução

Comerciantes que atuam na região da Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, realizaram um protesto contra a ocupação de dependentes químicos na região e os recentes casos de furtos, roubos e até ameaças a quem trabalha ali e também a clientes.

Nesta quinta-feira (7), trabalhadores, junto com seguranças e moradores, voltaram a se armar com pedaços paus e tacos de basebol para confrontar integrantes do “fluxo” que se instalou na região comercial, com lojas especializadas em produtos eletroeletrônicos.

Madrugada de terror

Comerciantes que trabalham na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, viveram momentos de terror na madrugada desta quarta-feira (6) com atos de vandalismos de dependentes químicos que ficam pela região.

Diversos estabelecimentos foram depredados e as portas de aço das lojas chegaram a ficar amassadas com tentativas de invasão.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que mais de 50 pessoas conseguem invadir uma lanchonete. As imagens mostram um homem dando chutes para tentar derrubar o portão, mas logo mais pessoas se juntam a ele e conseguem derrubar a estrutura.

A multidão conseguiu invadir o estabelecimento, que ficou totalmente depredado e teve a maioria dos mantimentos e produtos roubados. O dono do local, que trabalha há 30 anos na região, diz que nunca passou por essa situação e calcula um prejuízo de R$ 30 mil.

“Quem vai arcar com esse prejuízo agora? Tem que trabalhar e conquistar de novo” disse o novo da lanchonete.

Antes da invasão à lanchonete, um grupo tentou arrombar uma loja de peças de moto, que também fica na região, mas sem sucesso.

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