O empresário José Antônio Guerino, de 47 anos, foi morto no início da noite de quarta-feira (26) em um bar de Diadema, cidade na região metropolitana de São Paulo. As informações são do Brasil Urgente.
Logo depois dos disparos, a frente do bar no Jardim Campanário foi tomada por moradores. Lá dentro, estava o corpo de Guerino, executado a tiros de fuzil.
Além de sócio de uma empresa de ônibus e auxiliar parlamentar de um deputado estadual, o empresário também fazia parte da diretoria do Água Santa, time de futebol da cidade que disputa a Série A-2 do Campeonato Paulista.
Tudo aconteceu por volta das 18h30. A vítima, o dono do bar e um terceiro homem jogavam baralho quando os criminosos invadiram o local.
Segundo relatos de testemunhas, a ação foi muito rápida. Os criminosos chegaram em um Ford EcoSport e pararam na frente do bar. Dois deles desceram.
Armados com fuzis, os criminosos mandaram que todos fossem para os fundos do bar. Lá, separaram Guerino das outras pessoas e dispararam várias vezes. Os bandidos fugiram em seguida.
Além da aliança, a vítima usava um relógio Rolex, mas nada foi roubado. Jose Antônio Guerino morreu na hora. No local, foram encontradas oito capsulas de fuzil 762, que foram apreendidas pela polícia.
Familiares do empresário permaneceram no local até a retirada do corpo, que foi levado ao IML de São Bernardo do Campo. Eles não quiseram gravar entrevistas.
Na delegacia da Polícia Civil onde o caso foi apresentado, o advogado Rogério Teixeira Leite falou em nome da família. Disse que fazia parte da rotina do empresário ir ao Jardim Campanário todos os dias depois do trabalho.
“Depois do serviço, ele saia da empresa, passava lá para ver a mãe e ia embora para São Bernardo. A mãe dele mora naquela mesma rua. Foi o que a família soube a respeito disso”, disse Leite.
Segundo ele, familiares não fazem ideia do motivo do crime, e dizem que a vítima não teria desafetos. “Nunca se queixou de ameaça nenhuma, nunca declarou nada a esse respeito”, acrescentou o advogado.
De acordo com a Polícia Civil, José Antônio Guerino possuía antecedentes criminais, por roubo (em 1992), por porte de arma (em 1999) e, a passagem mais recente, por corrupção de menores (em 2016).
Pelas características da execução, a principal suspeita é que o assassinato tenha ligação com o crime organizado.
