O atirador que matou um supervisor e feriu outro colega da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Estação da Luz, em São Paulo, teria feito ataque por bullying que sofria na empresa. O outro funcionário ferido foi internado e não passa perigo de morte. O acusado o maquinista Ricardo de Oliveira Dias, que está foragido.
O homem disparou ao menos oito vezes antes de fugir do refeitório da estação de trem, no domingo (25). Segundo testemunhas, ele teria afirmado ao supervisor: "Agora quero ver você tirar sarro”. Investigações acreditam que a motivação do crime foi bullying que Ricardo sofria no ambiente de trabalho e que o crime foi premieditado.
De acordo com testemunhas, tudo começou por causa de uma brincadeira banal sobre jogo e acabou virando uma tragédia que poderia ser ainda pior já que mais pessoas estavam no local.
A CPTM acionou a Polícia Militar e apresentou a ocorrência na Delegacia do Bom Retiro. Em nota, a companhia afirmou que vai colaborar com a autoridade policial para descobrir a motivação do crime e elucidar o caso.
Segundo a polícia, a confusão começou dentro da sala operacional, que é restrita apenas para funcionários da companhia, e terminou na rua, a cerca de 400 metros da estação. O autor dos disparos trabalhava há 11 anos na CPTM.
