Gislaine era uma das pessoas que estavam no trem da CPTM onde uma confusão por assento terminou com um homem atropelado nos trilhos. Ao Brasil Urgente, a passageira narrou momentos de terror e gritos.
“Eu vi todo mundo correndo e não sabia o que era. Achei que era arrastão. Ouvi gritos das pessoas falando que havia um homem armado: ‘Se atirar, vai pegar em mim’”, disse Gislaine.
Diante do tumulto, Gislaine contou que foi a primeira a acionar o botão de emergência. Na entrevista, contou que o trem ficou parado por cerca de cinco minutos, até que as pessoas começassem a forçar a abertura das portas.
Para a polícia, o que deu origem ao tumulto não foi um arrastão, mas sim uma briga por assento preferencial envolvendo dois homens.
Os dois homens que teriam começado a confusão foram levados à delegacia para prestarem depoimento. Agora, a polícia quer identificar as pessoas que forçaram a abertura das portas do vagão, arriscando a vida dos outros passageiros.
Segundo a CPTM, quando a alavanca de emergência é acionada, o trem para, mas apenas a porta ao lado é destravada. Disse ainda que circulação dos outros trens só é interrompida após análise do Centro de Controle Operacional. A composição que atropelou um homem de 64 anos vinha no sentido oposto.