Modelos, cantora, famosas. Nesta semana, a Polícia Federal prendeu uma quadrilha acusada de organizar um esquema internacional de tráfico de mulheres. Mais de cem brasileiras foram exploradas.
Segundo a PF, um empresário era responsável por escolher jovens do Brasil e depois mandava as meninas para fora do país.
As mulheres eram abordadas pelas redes sociais ou através de uma empresa de maquiagem da qual o empresário dizia ser dono. Até menores de idade já foram negociadas por ele.
Rodrigo Cotait negociava as vítimas como se fossem mercadorias, e se elas tivessem algum título de beleza ou muitos seguidores na internet, os valores disparavam. Como se fosse uma valorização mesmo do "produto".
A modelo Núbia Óliiver é investigada como aliciadora do esquema. Ela seria responsável por convidar as meninas pelas redes sociais e apresentar para quem iria fazer uma espécie de exportação das mulheres.
Além de Núbia Oliver, a cantora MC Mirella também foi ouvida pela Polícia Federal como parte da Operação Harém BR. A defesa de MC Mirella afirma que ela prestou depoimento na condição de vítima para desarticular a quadrilha.
Os aliciadores tinham como objetivo mandar mulheres para países como Paraguai, Bolívia, Catar, Estados Unidos e Austrália.