Brasil Urgente

Polícia liberta vítimas de sequestro após "golpe do Tinder" na zona norte de SP

Casos distintos com o mesmo tipo de crime das "quadrilhas Pix" aconteceram com diferenças de poucas horas na capital

Carol Mattos, do Brasil Urgente

Após uma denúncia anônima, a Polícia Militar libertou um homem de 51 anos mantido refém durante após sequestro que durou mais de 6 horas cativeiro no Bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo, na noite desta sexta-feira (21).

Ele foi emboscado após marcar um encontro por um aplicativo de relacionamento. O consultor de projetos foi rendido, sequestrado e pode ter perdido mais de R$ 100 mil para a “quadrilha do Pix”.

A vítima que pediu para não ser identificada, contou ao Brasil Urgente o terror que sofreu.

“Muita pressão psicológica, colocaram bastante terror, então foi muito tenso mesmo", disse a vítima.

Câmeras de segurança flagraram o momento em que o carro usado pelos criminosos passa pela rua. Em seguida, vem o jipe vermelho da vítima, que naquela hora já era dirigido por um dos assaltantes.

Pouco antes, a vítima se aproximava do local do encontro marcado com a suposta mulher quando foi rendida pela quadrilha, com ao menos quatro criminosos. Ele foi obrigado a sair do carro, o criminoso assumiu a direção e o levou ao cativeiro. No local, fizeram diversas transferências via Pix e com máquinas de cartões de crédito e débito.

Na ação, quatro bandidos foram presos em flagrante. Foram apreendidos um revólver, diversos cartões bancários, celulares roubados, máquinas de cartão e dinheiro em espécie.

Outra vítima do “Golpe do Tinder” na zona norte

Um engenheiro químico de 50 anos também foi sequestrado após marcar encontro por meio de um aplicativo de relacionamentos, na última sexta (21). O homem ficou em um cativeiro na comunidade da Capadócia, zona norte de São Paulo e foi libertado pela polícia cerca de uma hora depois.

Três criminosos da quadrilha especializada no “Golpe do Tinder” fugiram da polícia em um carro prata. Na perseguição, um bandido foi preso.

No tempo em que mantiveram a vítima no cativeiro, criminosos fizeram transações bancárias via Pix com o celular roubado, além de roubar a carteira e mais R$ 500 em dinheiro.

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