A mãe da pequena Lara, morta aos 12 anos em 2022, finalmente pode viver o luto pela perda da filha. Luana Oliveira contou ao Brasil Urgente que vive um misto de alívio e tristeza pela prisão do principal acusado pelo crime, Wellington Galindo de Queiroz, preso no Paraná, após dois anos de buscas.
Para a reportagem, a mãe de Lara comentou que prometeu que a filha teria justiça. “É um alívio que eu esperei desde o dia que o corpo foi encontrado, eu coloquei a mão no caixão dela e prometi para ela que não sabia quem tinha feito, mas que a justiça ia acontecer”, disse.
Agora, Luana irá viver o luto, graças à insistência das investigações da Polícia Civil. “Foram dois anos de muita dor, de luta, porque não tive tempo de viver meu luto. Quando recebi a ligação, me dei o direito de viver o luto da minha filha”, afirmou.
Relembre o caso
Lara despareceu após sair para comprar um refrigerante perto de sua casa em Campo Limpo Paulista. O corpo dela foi encontrado na região de Francisco Morato. Wellington Galindo de Queiroz é considerado o principal suspeito do crime e estava foragido desde 28 de março de 2022. Ele foi indiciado por homicídio e ato libidinoso.
O corpo de Lara foi encontrado três dias depois, no dia 19 de março, com marcas de violência. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que ela morreu por traumatismo craniano causado por ao menos quatro golpes na cabeça. O legista citou a presença de sinais de crueldade e disse que possivelmente foi usado um martelo ou uma picareta.
Reginaldo de Oliveira, pai de Lara, afirmou que não tinha desavenças com nenhum morador da região e que o celular da menina, que não foi localizado, era simples e não tinha redes sociais. Além disso, a família da jovem acredita que o assassino seja alguém próximo, está é a principal linha de investigação do delegado, apesar de nenhuma hipótese ser descartada nesse momento.
