O advogado de Gustavo Santos Soares disse que seu cliente deve se entregar à Polícia Civil depois que a defesa tiver acesso ao depoimento das testemunhas e as provas periciais.
Ele é acusado de atropelar e matar o estudante Fernando Palomino na saída de uma balada, na zona sul de São Paulo, na madrugada do último sábado (13).
De acordo com a defesa, Gustavo percebeu na hora que havia atropelado Fernando.
Com relação ao carro pilotado por Gustavo, avaliado em R$ 500 mil, o advogado disse que o veículo pertence a um amigo do acusado e estava sem as placas porque havia passado por um tratamento estético.
O acusado já tem passagens por roubo e furto a residências e era investigado pelo departamento de combate ao tráfico de entorpecentes, o Denarc.
Nessa terça-feira (17), a garota que acompanhava Gustavo na saída da balada e viu tudo, disse que o conhecia há três meses e confirmou que uma discussão com a vítima fez com que o acusado perdesse a cabeça e atropelasse Fernando Palomino.
Segundo a Polícia, o motivo do atropelamento foi por causa de um desentendimento durante retirada do carro do estacionamento. Foram 2 minutos e 3 segundos até o veículo de Gustavo dar espaço para a manobra do carro de trás.
Nesta quarta, a Polícia Civil deve ouvir os parentes de Fernando Palomino para traçar um perfil da vítima.
O caso registrado como homicídio doloso vai a júri popular. Se condenado, por ser reincidente, Gustavo pode pegar até 30 anos de cadeia