Começou a carreira em Minas Gerais, onde passou por vários jornais, como “Correio de Minas” e “Diário de Minas”. Em São Paulo, integrou a equipe que criou o Jornal da Tarde, de o “Estado de S Paulo”. Dez anos depois, virou diretor de redação, posto que ocupou mais tarde, em duas outras oportunidades. Depois, assumiu a direção nacional de Jornalismo da Rede Bandeirantes, cargo que ocupa até hoje. Nesse período, produziu mais de 30 debates eleitorais, entre eles o primeiro presidencial da história do país na TV, em 89. É comentarista político no Jornal da Noite e entrevistador do programa político Canal Livre. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão o Grande Prêmio da APCA, o Grande Prêmio do Clube de Criação de SP e três prêmios Comunique-se de “melhor diretor do ano”, valendo o título de “Mestre em Jornalismo”.
A delação proposta pelo tenente-coronel Mauro Cid e já aceita pela Polícia Federal - agora examinada pelo ministro Alexandre de Moraes - surpreendeu os que imaginavam e desejavam. E eram muitos. Uma pauta mais pobre, apenas com a falsificação dos cartões de vacina, vai muito mais longe e, ao se dispor a abordar a chamada minuta do golpe e a vendas das joias - entre outros temas que a gente ainda não sabe - Mauro Cid alimenta a expectativa de poder complicar mais a situação do presidente Bolsonaro, seu ex-chefe. Embora seus defensores não digam isso, claro.
No caso das joias, Bolsonaro reitera que nunca teve ingerência na classificação de presentes. Faz parte da sua defesa. Vamos ver. É da natureza do instrumento da delação a oferta de informação nova. E, antes de aceitar a proposta, a PF vasculha a nova pauta para ver se tem algo concreto…. e foi o que aconteceu. E aqui entra um ponto essencial, que é o papel do delator de apontar crimes de terceiros.