Melhorar a avaliação do governo e baixar sua rejeição. Pode-se resumir assim o que mais motiva e mobiliza a campanha de Bolsonaro, a quatro dias da eleição - o que inclui, obviamente, o esforço de trabalhar para aumentar a rejeição do adversário.
Aqui o fogo cruzado - com alguns intervalos programáticos - é cada vez mais visível nas duas campanhas. Na média das pesquisas, desde o primeiro turno, a rejeição de Bolsonaro vem caindo, reduzindo a distância da rejeição de Lula - que continua em vantagem, mas já perto da margem de erro.
O duelo de rejeições - que ficou claro no histórico debate na Band - chegará fortalecido até o domingo. E passando, antes, entre temas de última hora, como o episódio de Roberto Jefferson, pelo esperado debate na Globo.
Última possibilidade - talvez a última - de mexer com a estabilidade das escolhas da maioria dos eleitores e, principalmente, com os poucos indecisos e tendentes ao voto em branco. A decisão final pode se consolidar aí.
