O refém de 10 meses, Kfir, o seu irmão Ariel, de 4 anos, e a mãe dos dois, Shiri Bibas, estão mortos, informou o Hamas às FDI (Forças de Defesa de Israel), nesta quarta-feira. Antes, a informação era de que eles estavam com outra facção terrorista, no sul de Gaza.
As FDI estão investigando se a informação do Hamas é verdadeira, mas o advertiram de que ele é “totalmente responsável pela segurança de todos os reféns em Gaza”. E ainda o acusou de “colocar em risco os reféns, incluindo nove crianças”. A família Bibas “está esperando que as informações sejam confirmadas, ou, com sorte, refutadas”.
A imagem de Shiri Bibas assustada, segurando seus dois filhos pequenos e ruivos, enquanto eram levados para o cativeiro em Gaza, viralizou como marca do massacre de 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas. Os três foram sequestrados com o pai, Yarden, e o Hamas afirma que mãe e filhos morreram durante os bombardeios israelenses. Não há provas. E muita desconfiança. No início de outubro, Hanna Katzir, 77, foi dada como morta no cativeiro, por “complicações médicas”. Mas, surpresa!, ela surgiu viva na troca por prisioneiros feita na sexta-feira.
O Hamas também informou que a cabo Noa Marciano tinha morrido num ataque aéreo. Uma autópsia no corpo dela, encontrado no hospital Al Shifa, revelou que ela morreu, na verdade, assassinada.