Irmão de Ecko assume chefia da maior milícia do Rio de Janeiro

A mudança de comando do grupo paramilitar foi monitorada pela Polícia. Ecko morreu em junho, em uma operação policial

Marcus Sadok, da BandNews FM

Irmão de Ecko assume chefia da maior milícia do Rio de Janeiro Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro
Irmão de Ecko assume chefia da maior milícia do Rio de Janeiro
Divulgação/Polícia Civil do Rio de Janeiro

A maior milícia do Rio de Janeiro passa a ser chefiada por Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, irmão do miliciano Ecko, morto em uma operação policial, em junho. O serviço de inteligência da Polícia Civil monitorou a mudança de comando do grupo paramilitar, que atua na zona oeste da cidade, e tem também controle em áreas da Baixada Fluminense e Costa Verde.

Zinho está foragido, e é o terceiro da família a assumir a milícia. Antes de Ecko, a quadrilha era comandada pelo criminoso Carlinhos Três Pontes, irmão do miliciano. Outro criminoso que disputa territórios com ele é Danilo Dias Lima, o Tandera, que controla áreas na Baixada Fluminense e Região Metropolitana.

As investigações da Delegacia de Repressões a Ações Criminosas Organizadas contra os grupos chegaram a mais dois milicianos, Peterson Martins Pinho e Rodrigo Edson de Oliveira Pinto, que trabalham para Zinho. Eles eram responsáveis por extorquir motoristas de transporte alternativo de Campo Grande, na Zona Oeste.

Segundo a Draco, motoristas são obrigados a pagar uma taxa para que pudessem rodar com a van no itinerário de domínio da milícia. Cada veículo recebe uma espécie de selo, caso o profissional efetue o pagamento. O valor varia de acordo com a linha.

Foram apreendidos selos e dinheiro em espécie com os presos. Segundo a Polícia, quem não participasse do esquema podia ter a van queimada.

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