Israel eleva para o Nível 2 o perigo para israelenses no Brasil e na Argentina

Por Moises Rabinovici

Israel eleva para o Nível 2 o perigo para israelenses no Brasil e na Argentina
Israel eleva para o Nível 2 o perigo para israelenses no Brasil e na Argentina
Fernando Frazão/Agência Brasil

O Conselho de Segurança Nacional de Israel elevou para o Nivel 2 o perigo para israelenses no Brasil e na Argentina. No mesmo patamar estão o Reino Unido, a França e a Alemanha, a Austrália e a Rússia. Vários países africanos, incluindo a África do Sul e a Eritreia, e da Ásia Central, incluindo o Uzbequistão, o Cazaquistão e o Turcomenistão, subiram para o nível 3, que recomenda aos israelenses o adiamento das viagens não essenciais.

A atualização dos avisos de viagem é consequência do aumento do antissemitismo em todo o mundo, provocado pela guerra em Gaza. O Conselho de Segurança Nacional pediu aos israelenses que reconsiderem todas as viagens ao exterior, e que, se viajarem, que “evitem demonstração externas de suas identidades judaica e isralense”.

"Desde o início da guerra, houve um aumento nos esforços identificados pelo Irã e suas afiliadas, incluindo o Hamas e a Jihad Islâmica, para atingir israelenses e judeus em todo o mundo", diz o comunicado divulgado nesta segunda-feira pelo Conselho de Segurança Nacional. "Com base nisso, juntamente com os níveis crescentes de incitação, tentativas de ataques e antissemitismo em todo o mundo, o Conselho de Segurança Nacional reiterou sua recomendação para que os israelenses reconsiderem qualquer viagem não essencial neste momento".

O mapa com código de cores divulgado nesta segunda-feira com a declaração do Conselho de Segurança Nacional mostrou os níveis de alerta para cada país, do Nível 1 (nenhuma ameaça) ao Nível 4 (alta ameaça). O quinto nível, um tom laranja-vermelho, indica um nível de ameaça misto em diferentes áreas do país. O conselho recomendou que os israelenses adiassem as viagens para países com alertas em vigor, especialmente os países árabes e do Oriente Médio, a região norte do Cáucaso na Rússia, o Irã e os países muçulmanos na Ásia. A declaração também recomendou que os israelenses no exterior evitem participar de protestos e comícios e permaneçam alertas o tempo todo.

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