Jornal da Band

Líderes mundiais pedem investigação após ataque israelense matar 122 pessoas

O massacre deixou mais de 700 pessoas feridas e pode ter deixado o cessar-fogo ainda mais distante

Por Felipe Kieling

Líderes mundiais pedem que Israel seja investigado após um ataque de tropas israelenses matar 112 pessoas e deixar mais de 700 feridos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o ataque aos palestinos complicará os esforços para chegar a um acordo entre o Hamas e Israel.

 A entrega de mantimentos feita por caminhões era controlada por soldados e tanques israelenses. Israel alega que seus soldados atiraram em pessoas que avançaram em direção à suas tropas e que a maioria morreu atropelada ou pisoteada.

 O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, afirma que muitos corpos foram encontrados com balas na cabeça. Logo em seguida, os Estados Unidos barraram no Conselho de Segurança da ONU uma declaração culpando Israel pela tragédia, alegando que não têm todos os fatos claros ainda.

A União Europeia afirmou que irá enviar R$ 270 milhões em ajuda humanitária até o fim do mês. O governo do Egito diz que ainda mantém esperanças de conseguir um acordo de cessar-fogo até o começo do Ramadã.

Para o Itamaraty, “trata-se de uma situação intolerável, que vai muito além da necessária apuração de responsabilidades pelos mortos e feridos”.

 O presidente Lula também voltou a criticar Israel. Em discursou na Cúpula dos Chefes de Estado da Celac, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, disse que pessoas estão morrendo de fome nas filas por alimento e que a indiferença da comunidade internacional é chocante.

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