Festas de fim de ano chegando. É hora pensar na bebida para o brinde. O júnior, como muitos brasileiros, não abre mão do espumante. Já está escolhendo os rótulos para as celebrações de dezembro.
“Tem que ter espumante, eu prefiro os mais secos”, disse Junior Romeu, gerente de restaurante.
Aproximadamente 40% das vendas de espumantes no brasil são realizadas no último trimestre do ano. Em 2023, as vendas em outubro foram abaixo do esperado, mas as vinícolas apostam nesta reta final, com o pagamento do décimo terceiro, para manter o mesmo patamar de 2022.
O dono da loja especializada também apostas nas festas para aumentar as vendas. “Muitos clientes já consomem ao longo do ano, mas esse sem dúvida e o melhor período”, afirmou Leocir Vanazzi.
Depois da explosão do consumo na pandemia, este ano é de ressaca para o setor. Até setembro, as vinícolas do Rio Grande do Sul, maior produtor do país, tiveram demanda menor por vinhos finos e espumantes mocastéis, que são os mais suaves. Crescimento apenas nos demais espumantes.
“Um cenário econômico, de forma, o Brasil, o Mundo todo está vivendo, e também essa readequação dos volumes comercializados no período da pandemia, que o vinho foi de fato um produto muito importante”, confirmou Daniel Panizzi, Presidente da Uvibra.
O setor também está de olho no mercado externo. A agência de promoção das exportações, a Apex Brasil, firmou um convénio de dez milhões de reais para promover os vinhos e espumantes brasileiros nos próximos dois anos em outros países.
“Apex vai trabalhar essa promoção nos eventos que faz no mundo inteiro. E esses 10 milhões que nós assinamos é para ajudar na promoção, a levar um produto bom que o Brasil tem para o mundo todo", finalizou Jorge Viana, Presidente Da Apex.
