Jornal da Band

Morte de chefão do PCC expõe maior racha em 30 anos na facção criminosa

Donizete Apolinário da Silva, também conhecido como Prata, foi morto enquanto voltava de um chá de bebê em Mauá, na Grande São Paulo

Por Rodrigo Hidalgo

Autoridades investigam o assassinato de Donizete Apolinário da Silva, também conhecido como “Prata”. Ele foi morto enquanto voltava de um chá de bebê com a mulher, a enteada de 10 anos e um casal de amigos, na cidade de Mauá, na Grande São Paulo.

Era um dos chefões da chamada “célula FM”, responsável pelo tráfico de drogas da facção criminosa PCC. A mulher de Donizete, que está grávida, e a criança também foram atingidas, mas não correm risco de vida.

Para as autoridades que investigam a facção, o assassinato de Prata marca o início da guerra provocada pelo maior racha nos 30 anos de existência do PCC. Conflito que começou nos presídios e que agora se estende pra ruas.

Prata, que tinha uma extensa ficha criminal, foi solto em 2021. Ele era aliado ao número um do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o “Marcola”,. De acordo com o Ministério Público, ele rompeu com três criminosos da cúpula da organização. Tudo por causa de uma gravação de Marcola com um policial penal durante um banho de sol que acabou sendo usada no julgamento de Roberto Soriano, o “Tiriça”, que foi condenado pela morte de uma psicóloga que trabalhava em um presídio federal.

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