O consumidor agora tem mais opções na hora de escolher serviços de telefonia. Operadoras virtuais estão chegando ao mercado para brigar pelos clientes. As informações são do Jornal da Band.
É o caso de Lariza Squeff. A empresária tem várias linhas de celular, mas nenhuma delas é das quatro grandes operadoras de telefonia do Brasil. Ela usa chips de uma MVNO, sigla em inglês para “operadora móvel com rede virtual”.
“O valor que eu pagava para uma linha, agora eu tenho praticamente três”, diz.
Essas operadoras usam a estrutura de dados e antenas das tradicionais, mas com pacotes exclusivos para grupos específicos de pessoas. Normalmente são mais baratos, ou tem vantagens, como plano de internet maior que o de ligações. Depende da necessidade de cada público.
Tem operadora virtual de time de futebol, por exemplo, com pacotes parta torcedores. Ou de carro de aplicativo focada nos motoristas. E até aquelas voltadas para comunidades que conseguem isenções de algumas tarifas.
A operadora da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) começou oferecendo ligações gratuitas entre os associados. Hoje, aposta no atendimento.
“Nós temos atendimento e suporte próprio 24 horas por dia, durante sete dias na semana”, contou Roberto Mateus Ordine, vice-presidente da associação.
O número de MVNOs saltou de 24 em 2019 para 92 em 2021. Atualmente elas operam 1,8 milhão de linhas, 700 mil a mais que há dois anos.
A empresa ganha fidelizando clientes, e o consumidor também, já que a concorrência aumenta e o preço pode baixar.
“A MVNO consegue atrair os seus clientes com um custo de venda muito mais barato, porque vai muito no boca a boca”, disse Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
