Tijuca: parque tem palácio secular, rampa de voo livre e pico mais alto do Rio

Na área do Parque Nacional da Tijuca, há o Parque Lage, onde há um palácio secular e instagramável que faz parte da história do Rio de Janeiro

Da redação

O Parque Nacional Da Tijuca guarda uma joia arquitetônica, o casarão do Parque Lage, uma grande atração turística do Rio de Janeiro. A beleza do lugar oferece um cenário perfeito para fotos, além de fazer parte da história do cinema brasileiro.

“O parque, como é muito cinematográfico, muito fotogênico, desde os anos de 1960. O ‘Macunaíma’, do Joaquim Pedro de Andrade, foi filmado aqui. Tem uma cena icônica, a cena da feijoada, que é feita nessa piscina. O ‘Terra em Transe’, do Glauber Rocha, foi filmado aqui. Aqui era a casa do ditador”, explicou o artista plástico Chico Cunha.

Em 1811, a área era uma fazenda que abrigava o engenho de açúcar “Del Rei”, comprada por Rodrigo de Freitas Mello, nome que hoje batiza a famosa Lagoa Rodrigo de Freitas. Parte das terras foi adquirida, 30 anos depois, pelo inglês John Tyndale. Ele contratou um paisagista para projetar um jardim romântico inspirado nos parques europeus.

Somente em 1859, Antônio Martins Lage comprou as terras e as batizou de “Parque dos Lage”. O neto, Henrique Lage, mandou construir o famoso palacete.

“Ele conheceu uma cantora de ópera muito famosa na Europa. Conheceu-a na Itália. Ela se chama Gabriela Benzanzoni, uma estrela da ópera na Europa inteira. Ele se apaixonou por ela e ela resolveu se casar com ele. Ela pediu para que ele construísse uma casa no Rio de Janeiro para ela vir morar. Então, ele contratou um arquiteto italiano, baseado aqui no Rio de Janeiro. Esse arquiteto então construiu essa residência para a Gabriela Benzanzoni”, pontuou Cunha.

Parque Lage é tombado

Hoje, o Parque Lage é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Histórico e Paisagístico do Rio de Janeiro. No casarão, funciona uma escola de artes visuais.

Em 2004, o Parque Lage foi integrado ao Parque Nacional da Tijuca. Na região de Mata Atlântica, outras atrações exuberantes se destacam, a exemplo da Pedra da Gávea, o maior monólito à beira mar do mundo. A rocha tem 800 metros de altura.

Rampa de voo livre

Ao lado da Pedra da Gávea, fica a Pedra Bonita, ponto de partida para os praticantes de voo livre, onde está umas das rampas mais famosas e movimentadas do mundo. Em média, são 250 voos por dia. Em alta temporada, impressionantes 500 voos diários. 

A repórter da Band não se intimidou e saltou. Não deu outra! A vista é de tirar o fôlego, o que torna a cidade maravilhosa ainda mais maravilhosa. Dá para ver o oceano, a areia, a floresta... Em segurança, a chegada é na Praia de São Conrado.

A maior mata urbana do mundo reserva mais uma emoção aos visitantes, o Pico da Tijuca, o ponto mais alto do Rio de Janeiro, com 1.021 metros. Os 120 degraus esculpidos em pedra, para a visita do Rei Albert, da Bélgica, dão uma ajuda para quem busca uma vista de tirar o fôlego.

Maior floresta urbana do mundo

A série especial do Jornal da Band sobre o Parque Nacional da Tijuca mostrou, na última terça-feira (5), que a área abriga a maior floresta urbana do mundo. No século XIX, por ordem do imperador D. Pedro II, a região foi reflorestada para preservar as nascentes dos mananciais que abastecem a cidade do Rio de Janeiro. Assista à reportagem abaixo!

Maior floresta urbana do mundo é um oásis no coração da cidade do Rio de Janeiro

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