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Justiça nega habeas corpus a policial penal que matou tesoureiro do PT

Agente penal bolsonarista matou tesoureiro do PT durante festa de aniversário com tema do partido

Da redação

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Policial penal bolsonarista que matou petista segue em unidade prisional
Reprodução/redes sociais

A Justiça do Paraná negou o pedido de habeas corpus (HC) em favor do policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, durante o aniversário com o tema do partido. Na decisão, o desembargador Xisto Pereira destaca a proximidade das eleições para manter o réu no Complexo Médico Penal de Pinhais.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro, Guaranho foi transferido para o presídio após ter a prisão domiciliar revogada na última sexta-feira (12). A defesa argumentou que o cliente não oferece risco à ordem pública, mas teve as alegações contestadas pelo juiz.

Na decisão, Pereira pontuou que a intolerância não pode ser aceita e deve ser coibida pelo Poder Judiciário, sobretudo por conta da proximidade das eleições. Segundo o magistrado, o “conturbado” e atual processo eleitoral “poderá gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”.

“O crime, em tese praticado, causou enorme e concreta repercussão social, até mesmo internacional, fazendo-se necessário o acautelamento da ordem pública. A intolerância, motivada por exagerada paixão, não pode ser aceita e deve ser coibida pelo Poder Judiciário, tendo em vista as eleições que se avizinham e o conturbado panorama o atual processo eleitoral, sob pena de consequente sensação de impunidade, que poderá gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”, decidiu o desembargador.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná disse que Guaranho recebe atendimentos de um médico. O agente penal é réu pelo assassinato de Arruda no mês passado, em Foz do Iguaçu.

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