A ministra da Agricultura descarta “viés político” no atraso do envio de material para a produção de vacinas no Brasil. Após a intervenção do governo federal, a Embaixada da China no Brasil comunicou a liberação de 5.400 litros de insumos.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente, nesta terça-feira, 26, Tereza Cristina disse que a demora foi decorrência da burocracia e que qualquer conversa além disso é “pelo em ovo”.
“Em todas as minhas conversas tanto com o lado chinês com a embaixada aqui no Brasil não vi nenhum viés político, simplesmente um problema técnico e burocrático. É claro que tem muita especulação. Hoje nós vivemos um momento muito sensível onde todo mundo quer achar ‘pelo em ovo’. As coisas estão andando e vão acontecer no prazo estipulado entre as partes”, disse.
A ministra da Agricultura ressalta que a China e o Brasil são parceiros comerciais e não haveria sentido num atraso proposital.
“Essa movimentação foi muito importante para mostrar que nós esperávamos dos nossos parceiros a mesma ação proativa para o Brasil, que é um parceiro tão importante não só no agronegócio, mas em outros como minério de ferro e petróleo. Nós somos muito importantes e a gente tem que manter o canal aberto porque é uma via de mão dupla o comércio internacional”, explicou.
Os insumos para a produção da CoronaVac pelo Instituto Butantan devem checar ao Brasil até o fim de semana.