Morreu nesta sexta-feira (11) a 10ª vítima das explosões dos silos da cooperativa C.Vale em Palotina, no Paraná. Francisca dos Santos tinha 33 anos e estava internada desde o dia do acidente, no último dia 26. Do acidente, outras dez ficaram feridas na tragédia, que matou mais nove pessoas além de Francisca.
A funcionária, última internada pelo acidente, era terceirizada e morreu no Hospital Evangélico em Curitiba e a morte foi confirmada para a Band pela família de Francisca e pela cooperativa C.Vale. A funcionária da área da limpeza era do Morro do Chapéu, no Piauí, onde o corpo será enterrado.
Relembre o acidente
A explosão ocorreu após um incêndio começar em um silo que tinha milho, o que gerou uma poeira inflamável. Na sequência, se estendeu a outros três tuneis interligados. O período atual é de colheita da safra de milho, e esses armazéns recebem o produto e o estoca até a secagem, para então ser processado.
Uma das possíveis causas para o acidente é a poeira de grãos que ficam armazenados nos silos da cooperativa. No Paraná, os silos de armazenagem tomam conta da paisagem do estado. Arredondados ou cilíndricos, feitos de concreto ou metal, os silos armazenam principalmente a soja e milho produzidos no estado.
Os gases produzidos na fermentação do milho também podem ter provocado a explosão. “Há também a questão de ventilação dos locais captadores de materiais de poeira”, analisa Adriano Divino. O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná afirmou que a cooperativa C.Vale estava regular. “Treinamentos eram feitos rotineiramente, acredito que tenha sido acidente”, explica.
