A Polícia Federal deflagrou esta semana a “Operação Fast”, com a finalidade de combater uma associação criminosa que atua em projetos fraudulentos relacionados à criação de criptomoedas e NFTs (“Non Fungible Tokens”).
Foram cumpridos dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Itajaí, Balneário Camboriú, Curitiba e Londrina. Também estão sendo executadas medidas de sequestros e bloqueios de bens de cinco pessoas e três empresas.
E entre os presos da operação está Alan Deivid de Barros, conhecido nas redes como Allan Barros. Ele ficou conhecido nacionalmente após ser expulso de uma padaria em Barueri, região metropolitana de São Paulo, pelo dono do estabelecimento por usar o notebook, o que seria proibido.
Segundo a PF, o grupo de Alan fez aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior e perdas no valor aproximado de R$ 100 milhões de reais.
Ainda de acordo com a polícia federal, os integrantes do grupo responderão pela prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas totais previstas podem chegar a 28 anos de reclusão.
Alan Deivid de Barros ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, com fotos em viagens e em carros e hotéis de luxo. Em nota, a defesa de Allan Barros afirmou que trabalha para esclarecer os fatos e que as acusações contra o cliente são “baseadas em suposições das autoridades, sem comprovação efetiva”.