Pintor confessa morte de mulheres em apartamento no Rio, diz polícia

Prisão do segundo suspeito foi decretada neste sábado pela Justiça

Da Redação, com Andrezza Buzzani, BandNews FM Rio

Mulheres foram assassinadas em apartamento que foi incendiado, diz polícia  Reprodução
Mulheres foram assassinadas em apartamento que foi incendiado, diz polícia
Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro decretou neste sábado (11) a prisão do segundo suspeito de assassinar duas mulheres em um apartamento no Flamengo, na Zona Sul. O pedido foi feito pela Polícia Civil.

Um dos homens foi preso nessa sexta-feira (10). Jonatan Correia Damasceno foi encontrado em Acari, na Zona Norte. O outro suspeito está sendo procurado.

Segundo a polícia, o preso confessou o crime, mas culpou o comparsa pelos assassinatos. 

Jonatan disse que foi ao banco e fez três saques de R$ 5 mil cada com cheques que pertenciam a Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, dona do imóvel. O outro homem teria permanecido no apartamento com as vítimas.

A diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, foi enterrada neste sábado (11). A cerimônia acontece no Cemitério Jardim da Saudade em Paciência, na Zona Oeste. Não há informações sobre o velório de Martha.

As duas foram encontradas degoladas e carbonizadas. O apartamento foi destruído por um incêndio. 

Desavença com pintores

A Polícia Civil investiga a motivação das mortes e apura se o fogo foi iniciado propositalmente pelos autores do crime.

Os familiares acreditam que os assassinatos podem ter sido motivados por uma desavença com pintores contratados para um serviço no local. 

"O serviço foi todo pago, mas eles estavam coagindo a Dona Martha para ganhar mais dinheiro. Dona Eleonora, filha da Dona Martha, me contou que eles foram lá cobrar mais dinheiro contando história triste. Em outro episódio, eles voltaram lá colocando o pé na porta e ameaçaram a Dona Martha", relatou Diogo Fernandes, filho de Alice.

Os homens teriam feito um serviço de pintura na casa há cerca de um mês. Segundo relatos, Martha autorizou a subida dos suspeitos. Familiares acreditam que Alice morreu tentando defender a patroa dos agressores.

"Ela era uma mulher muito amada por todos. Todo mundo tá sentindo muita falta dela. Ela era do Nordeste, da Paraíba. Ela era uma pessoa que não tinha medo de lutar e com certeza ela foi defender e reconheceram ela", comentou Cássia Prudente, amiga da família de Alice.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais