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Rebelião em cadeia do Paraguai acaba com 7 integrantes do PCC mortos

Guerra no Paraguai: massacre em penitenciária em Assunção

Da Redação, com Jornal da Band

Sete integrantes do PCC foram mortos por integrantes de uma facção paraguaia em um massacre durante uma rebelião em uma cadeia em Assunção, na maior penitenciária do país, na última terça-feira. É mais um desdobramento da guerra entre traficantes na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Na ação, 18 carcereiros foram feitos reféns e libertados depois de uma negociação, que contou com o apoio do ministério da Justiça do Paraguai. Os presos queimaram colchões e depredaram partes da cadeia que abriga 2.500 detentos.

O motim começou depois que um integrante do PCC foi transferido de lá para outra penitenciária em Assunção. Detentos do Clã Rotela, a maior facção paraguaia e inimiga do PCC, consideraram a remoção um privilégio e deram início à rebelião. Depois que ela terminou, policiais encontraram sete corpos na cadeia. Três deles, decapitados. Todos seriam paraguaios recrutados pelo PCC para atuar no país vizinho.

A disputa pelo controle nas penitenciárias vem provocando lutas sangrentas nas unidades paraguaias.

Para não acirrar ainda mais a violência e aumentar o risco de fugas e resgates nos presídios paraguaios, que são superlotados e sucateados, os governos dos dois países mantêm um acordo: expulsar rapidamente os líderes brasileiros do narcotráfico internacional assim que eles são presos.

Foi o caso de Giovanni Barbosa da Silva, o “Koringa”, no mês passado. Chefão do PCC na fronteira, ele foi preso e alvo de uma tentativa de resgate. No dia seguinte, foi imediatamente transferido para uma penitenciária federal no Paraná. 

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