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Senado aprova nome de André Mendonça para vaga no STF

Indicação foi aprovada na CCJ e no Plenário nesta quarta-feira (1º)

Da Redação, com BandNews FM

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O Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) o nome de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Inicialmente, Mendonça recebeu 18 votos a favor e 9 contra na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Ele precisava de apenas 14 para ser aprovado na Comissão.

Depois, o Plenário do aprovou a indicação. André Mendonça recebeu 47 votos a favor e 32 contra.

Mendonça irá substituir Marco Aurélio Mello, que se aposentou em julho ao completar 75 anos. 

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Quem são os ministros do STF?
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Quem são os ministros do STF e que presidente indicou cada um deles?STF
André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro Edilson Rodrigues/Agência Senado
Kassio Nunes Marques, indicado por Jair BolsonaroSTF
Alexandre de Moraes, indicado por Michel TemerSTF
Edson Fachin, indicado por Dilma RousseffSTF
Edson Fachin, indicado por Dilma RousseffSTF
Rosa Weber, indicada por Dilma RousseffSTF
Luiz Fux, indicado por Dilma RousseffSTF
Dias Toffoli, indicado por Luiz Inácio Lula da SilvaSTF
Cármen Lúcia, indicada por Luiz Inácio Lula da SilvaSTF
Ricardo Lewandowski, indicado por Luiz Inácio Lula da SilvaSTF
Gilmar Mendes, indicado por Fernando Henrique CardosoSTF

Sabatina de André Mendonça

Mendonça foi chamado por Bolsonaro de “terrivelmente evangélico”, mas comprometeu-se na defesa do Estado laico e disse que será imparcial aos interesses do governo. 

“Em função da minha condição religiosa, faz-se importante ressaltar a minha defesa do Estado laico. A igreja presbiteriana a qual pertenço, uma das diversas igrejas evangélicas de nosso País, nasceu no contexto da reforma protestante, tendo como uma de suas marcas justamente a defesa separação entre igreja e do Estado. A laicidade é a neutralidade, a não perseguição e a não concessão de privilégios por parte do Estado em relação a um credo específico ou a um grupo determinado”, garantiu aos senadores, pregando a “liberdade religiosa” de todos.

Na sabatina, o indicado afirmou que a missão de ser ministro do Supremo Tribunal Federal vai muito além de um governo, prestando o compromisso de julgar pela Constituição e se comprometendo com a democracia.

Bolsonaro defendia que Mendonça começasse as sessões da Corte com uma oração e disse que almoçaria todas as semanas com o indicado para discutir os temas em destaque no Tribunal. As falas do presidente suscitaram dúvidas sobre a imparcialidade do indicado, que estaria alinhado com o presidente. “Minha relação com o presidente é republicana”, disse.

Vídeo: "Juiz não é acusador e acusador não é juiz", diz André Mendonça

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