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Eduardo Oinegue: A sabatina de Mendonça e o papel do STF na melhoria do sistema

O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia a sabatina de André Mendonça no Senado

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O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia a sabatina de André Mendonça no Senado. O ex-ministro da Justiça é o indicado do presidente Jair Bolsonaro para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria de Marco Aurélio Melo e enfrentou resistências entre os senadores.

Oinegue chama a atenção para a demora no agendamento da sabatina, que teve influência direta do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre. O âncora afirma que a atitude do senador não é razoável, a demora apenas atrasou a sabatina, que ocorreu de qualquer forma, na avaliação do jornalista.

Alcolumbre defendia o nome de Augusto Aras, atual Procurador-Geral da República. Como presidente da CCJ, a prerrogativa de agendar a sabatina é do senador do Amapá.

O jornalista aponta que a história do país é de aprovação dos nomes indicados ao Supremo sem grandes dificuldades. Alguns dos juristas passaram por grandes críticas durante suas indicações, como Gilmar Mendes, Edson Fachin e Rosa Weber, foram aprovados sem problemas.

Eduardo Oinegue fez os comentários sobre o tema na abertura do jornal desta quarta-feira (01). No momento, a sabatina ainda ocorria.

A sabatina, segundo Oinegue, não tem sido, para checar as convicções dos candidatos. As perguntas não mergulham na “alma jurídica” e a triagem feita pelo Governo também é muito leve, afirma. Nos Estados Unidos, essa inquirição dos senadores é mais complexa e os questionamentos são mais profundos, o que faz com que muitos desistam ou sejam rejeitados, explica o âncora.

De acordo com o jornalista, espera-se de uma sabatina um crivo que permita ao escolhido ficar os longos anos de “mandato” no STF com qualidade. No entanto, o Congresso não realiza essa função com firmeza, seja nas interrogações para candidatos ao STF ou a cargos diplomáticos, na opinião de Eduardo Oinegue.

André Mendonça, se aprovado, deve trabalhar tal como a pasta, de maneira independente, avalia o jornalista.