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RT-PCR, antígeno, sorológico: entenda as diferenças dos testes para covid-19

Cada teste possui uma indicação específica; saiba qual você deve fazer em cada situação

da Redação com Jornal da Band

Em uma semana, quase 300 mil testes de covid-19 comprados em farmácias foram realizados no Brasil, sendo que os resultados positivos cresceram 4 vezes

A Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) informou que 283.763 testagens foram realizadas entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, número 50% superior aos 188.545 atendimentos ocorridos de 20 a 26 de dezembro. 

Já o volume de resultados positivos pulou de 22.283 (11,8% do total) para 94.540 (33,3%). No caso de Rio de Janeiro e São Paulo, os dados são ainda mais alarmantes, com 49% e 46% de casos, respectivamente.

Entenda os testes de covid-19

O teste RT-PCR e o de antígeno, feitos com uma amostra do nariz e da garganta retirada com swab (uma espécie de “cotonete"), identificam se a pessoa está com covid-19. Eles são indicados a pacientes que tiveram alguma exposição ao coronavírus ou que estão com sintomas entre o segundo e o sétimo dia. 

Custam cerca de R$ 200 (RT-PCR) e R$ 120 (antígeno).

Vale ressaltar que o teste de antígeno, conhecido como “teste rápido” pela maior velocidade em que saem os resultados, possui sensibilidade menor. Por isso, em alguns casos, pode ser solicitada uma confirmação através de outros testes do mesmo tipo (realizados em dias diferentes) ou por meio da realização de um RT-PCR.

Os testes sorológicos, que usam uma gota de sangue, por sua vez, mostram se a pessoa já possui anticorpos para a doença. A indicação é que seja feito após o oitavo dia de início dos sintomas. Eles saem por quase R$ 90.  

Devido ao surto de gripe e ao avanço da chamada “flurona”, as farmácias começaram a oferecer ainda os testes de duplo diagnóstico, que detectam tanto a infecção por Influenza (gripe) quanto por covid-19. Uma única amostra nasal é usada e, em cerca de 15 minutos, vem o diagnóstico. Cada um custa, em média, R$ 100.

Segundo a farmacêutica Lígia Vieira Martins, o acompanhamento médico é indicado quando os sintomas do paciente são mais intensos. 

“Se forem sintomas brandos, orientamos a pessoa a fazer a gestão em casa, com antitérmicos, para não lotar os sistemas de saúde. Mas se houver qualquer sintoma que, para ela, seja demais, mesmo se for uma dor de cabeça, deve procurar um pronto atendimento. Em acometimento pulmonar, principalmente."

Como funciona o atendimento

As pessoas que chegam aos postos de saúde passam por uma triagem. Com pelo menos dois sintomas respiratórios agudos, como tosse, febre, dor de garganta, dor de cabeça ou coriza, fazem primeiro o teste de covid-19. Se o resultado for negativo, passam por um novo teste, o que vai identificar a infecção pelo vírus da gripe, o Influenza.  

Independentemente dos resultados, em todas as situações o paciente só vai embora depois de ser avaliado pelo médico e, se for o caso, medicado.

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